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Petrobras obtém autorização para mudar nome do campo de Lula no pré-sal

O ativo é o mais produtivo do Brasil e responde por mais de um terço da produção de petróleo do país

Campo de Lula terá novo nome (André Motta de Souza/Agência Petrobras/Divulgação)

Campo de Lula terá novo nome (André Motta de Souza/Agência Petrobras/Divulgação)

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Juliana Estigarribia

Publicado em 16 de setembro de 2020 às 11h03.

Última atualização em 16 de setembro de 2020 às 11h40.

A Petrobras obteve autorização da Justiça e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para mudar o nome do campo de Lula, no pré-sal, hoje o mais produtivo do país.

Em 2015, a petroleira entrou com o pedido na Justiça alegando que o batismo teria cunho "político", já que a maioria dos campos no pré-sal é batizada com nomes relacionados a moluscos, como Atapu, Sapinhoá, Sépia e Sururu. A escolha teria sido uma homenagem ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em junho, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) informou que, como a estatal não recorreu, sua decisão pela mudança do nome foi definitiva. A ANP também autorizou a mudança. O nome do campo agora deve ser Tupi.

O campo de Lula é o mais produtivo do país e responde por mais de um terço da produção no Brasil, com média de quase um milhão de barris por dia (bpd). Foi descoberto em 2006 e é visto no mercado como uma das "joias da coroa" da Petrobras e é amplamente conhecido internacionalmente.

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