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Petrobras nega risco de desabastecimento de gás

Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro havia emitido um alerta para o risco de desabastecimento de gás no fim do ano e no começo do ano que vem

Petrobras: "Não há nenhum risco de desabastecimento de gás e de outros combustíveis que a Petrobras fornece", disse o o diretor de Gás e Energia da estatal, após o alerta da Firjan (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 18h42.

Rio - A Petrobras informou nesta quinta-feira, em nota oficial, que "está cumprindo rigorosamente seus compromissos de suprimento de gás natural aos mercados por ela atendidos e não há qualquer risco de desabastecimento aos seus clientes".

A nota responde ao posicionamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que alertou para o risco de desabastecimento de energia elétrica e de gás neste fim de ano e no início de 2013. A Petrobras ressaltou também que vem atendendo integralmente ao despacho térmico solicitado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O consumo médio de gás natural neste ano, considerando a produção nacional e as importações da Bolívia e de gás natural liquefeito (GNL), ficou em 72 milhões de metros cúbicos por dia, contra uma capacidade instalada de 102 milhões de metros cúbicos/dia, informou a empresa. Em novembro, o pico do ano, o consumo foi de 97 milhões.

Apesar da pequena margem de diferença, estão afastados os riscos de desabastecimento, segundo o diretor de Gás e Energia da companhia, Alcides Santoro. Para o fim de 2013, há a perspectiva de a capacidade instalada chegar a cerca de 120 milhões de metros cúbicos/dia.

"Não há nenhum risco de desabastecimento de gás e de outros combustíveis que a Petrobras fornece, o óleo diesel e o óleo combustível, para geração termelétrica ou qualquer outro mercado, como o não térmico", afirmou Santoro, em entrevista à Agência Estado nesta quinta-feira.


Por lei, a Petrobras tem obrigação de fornecer gás natural ou outros combustíveis para as usinas de geração termelétricas, sempre que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aponta a demanda. Outra parte da disponibilidade é direcionada para as distribuidoras, que entregam para o uso industrial. "Não houve nenhuma interrupção nem haverá nenhuma interrupção (para o uso industrial). Não existe nenhuma possibilidade de desabastecimento", disse Santoro.

Segundo o executivo não houve interrupções sequer nos contratos para fornecimento à indústria que preveem essa possibilidade. Nos contratos chamados flexíveis, pelos quais a petrobras pode trocar o gás natural por óleo combustível ou diesel em função de preço e disponibilidade, tampouco houve essa substituição.

Mesmo em novembro, pico de vendas do ano, a petrobras não entregou óleo combustível ou diesel no lugar do gás. O consumo médio, de 97 milhões de metros cúbicos/dia, é o recorde histórico do mercado. Neste mês, até quarta-feira, a média está entre 88 milhões e 90 milhões de metros cúbicos/dia. "O mercado não térmico já está reduzindo por conta do Natal", disse Santoro, informando que o recorde de novembro deveu-se à demanda das usinas térmicas a gás. "Trabalhar no limite não é nenhum problema para a gente. Os terminais (de GLP) têm confiabilidade altíssima e as outras fontes também, inclusive a Bolívia", completou.

Na expansão prevista para o ano que vem, a maior parte virá da importação. Cerca de 14 milhões de metros cúbicos/dia em capacidade instalada serão adicionados com a inauguração de um terminal de GLP na Bahia. De 3 milhões a 4 milhões serão adicionados pelo crescimento da produção nacional.

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Rio - A Petrobras informou nesta quinta-feira, em nota oficial, que "está cumprindo rigorosamente seus compromissos de suprimento de gás natural aos mercados por ela atendidos e não há qualquer risco de desabastecimento aos seus clientes".

A nota responde ao posicionamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que alertou para o risco de desabastecimento de energia elétrica e de gás neste fim de ano e no início de 2013. A Petrobras ressaltou também que vem atendendo integralmente ao despacho térmico solicitado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O consumo médio de gás natural neste ano, considerando a produção nacional e as importações da Bolívia e de gás natural liquefeito (GNL), ficou em 72 milhões de metros cúbicos por dia, contra uma capacidade instalada de 102 milhões de metros cúbicos/dia, informou a empresa. Em novembro, o pico do ano, o consumo foi de 97 milhões.

Apesar da pequena margem de diferença, estão afastados os riscos de desabastecimento, segundo o diretor de Gás e Energia da companhia, Alcides Santoro. Para o fim de 2013, há a perspectiva de a capacidade instalada chegar a cerca de 120 milhões de metros cúbicos/dia.

"Não há nenhum risco de desabastecimento de gás e de outros combustíveis que a Petrobras fornece, o óleo diesel e o óleo combustível, para geração termelétrica ou qualquer outro mercado, como o não térmico", afirmou Santoro, em entrevista à Agência Estado nesta quinta-feira.


Por lei, a Petrobras tem obrigação de fornecer gás natural ou outros combustíveis para as usinas de geração termelétricas, sempre que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aponta a demanda. Outra parte da disponibilidade é direcionada para as distribuidoras, que entregam para o uso industrial. "Não houve nenhuma interrupção nem haverá nenhuma interrupção (para o uso industrial). Não existe nenhuma possibilidade de desabastecimento", disse Santoro.

Segundo o executivo não houve interrupções sequer nos contratos para fornecimento à indústria que preveem essa possibilidade. Nos contratos chamados flexíveis, pelos quais a petrobras pode trocar o gás natural por óleo combustível ou diesel em função de preço e disponibilidade, tampouco houve essa substituição.

Mesmo em novembro, pico de vendas do ano, a petrobras não entregou óleo combustível ou diesel no lugar do gás. O consumo médio, de 97 milhões de metros cúbicos/dia, é o recorde histórico do mercado. Neste mês, até quarta-feira, a média está entre 88 milhões e 90 milhões de metros cúbicos/dia. "O mercado não térmico já está reduzindo por conta do Natal", disse Santoro, informando que o recorde de novembro deveu-se à demanda das usinas térmicas a gás. "Trabalhar no limite não é nenhum problema para a gente. Os terminais (de GLP) têm confiabilidade altíssima e as outras fontes também, inclusive a Bolívia", completou.

Na expansão prevista para o ano que vem, a maior parte virá da importação. Cerca de 14 milhões de metros cúbicos/dia em capacidade instalada serão adicionados com a inauguração de um terminal de GLP na Bahia. De 3 milhões a 4 milhões serão adicionados pelo crescimento da produção nacional.

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