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Petrobras não deve adquirir fatia da Galp, diz Cunha

A venda da fatia estatal na Galp integra um conjunto de privatizações que o governo português deve implementar como parte do plano de ajuste para enfrentar a atual crise

Posto da Galp, em Portugal: venda da participação do governo na petrolífera faz parte do plano português de reduzir os gastos do Estado
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 16h24.

Rio - O gerente-executivo da Petrobras para Estados Unidos, África, Europa e Ásia, Fernando José Cunha, disse hoje que não vê possibilidade de aquisição da participação do governo português na Galp pela companhia. A venda da fatia estatal na Galp integra um conjunto de privatizações que o governo português deve implementar como parte do plano de ajuste para enfrentar a atual crise.

"Eu não vejo essa possibilidade hoje em função do plano de negócios da Petrobras. Esse plano de US$ 224 bilhões (até 2015) já está totalmente comprometido com nossa carteira de projetos", declarou Cunha, após participar do 6º Encontro de Negócios Brasil-ortugal, no Rio. Ele ressaltou que as prioridades da Petrobras são o pré-sal, a construção das refinarias no Brasil e compromissos assumidos no exterior.

"Temos que furar poço na Tanzânia, em Angola, em Portugal. Não sou do conselho (de administração), mas não vejo espaço no plano de negócios para fazer uma aquisição", disse. Cunha acrescentou, porém, que o conselho não dá sinais de que haja a intenção de entrada no capital da Galp.

No começo do ano, a Petrobras desistiu de adquirir a participação acionária da italiana Eni na Galp. Na época, o ministro de ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, justificou a desistência dizendo que a compra não era vantajosa para a Petrobras.

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"Eu não vejo essa possibilidade hoje em função do plano de negócios da Petrobras. Esse plano de US$ 224 bilhões (até 2015) já está totalmente comprometido com nossa carteira de projetos", declarou Cunha, após participar do 6º Encontro de Negócios Brasil-ortugal, no Rio. Ele ressaltou que as prioridades da Petrobras são o pré-sal, a construção das refinarias no Brasil e compromissos assumidos no exterior.

"Temos que furar poço na Tanzânia, em Angola, em Portugal. Não sou do conselho (de administração), mas não vejo espaço no plano de negócios para fazer uma aquisição", disse. Cunha acrescentou, porém, que o conselho não dá sinais de que haja a intenção de entrada no capital da Galp.

No começo do ano, a Petrobras desistiu de adquirir a participação acionária da italiana Eni na Galp. Na época, o ministro de ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, justificou a desistência dizendo que a compra não era vantajosa para a Petrobras.

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