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Petrobras não aceita proposta do governo do Equador

Brasileira sairá de dois blocos mas vai continuar no país por meio das ações que detém na Sociedad Oleoducto de Crudos Pesados

Plataforma de Patrobras: impasse nos contratos entre a estatal e o Equador existe desde 2008 (Arquivo/AGÊNCIA BRASIL)

Plataforma de Patrobras: impasse nos contratos entre a estatal e o Equador existe desde 2008 (Arquivo/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2010 às 11h31.

São Paulo - A Petrobras informou hoje (24/11) que sua subsidiária Petrobras Argentina decidiu não aceitar a proposta final recebida pelo governo do Equador de migrar os contratos de exploração do Bloco 18 e do Campo Unificado de Palo Azul para Contratos de Serviços.

Ontem, o governo do Equador informou que a estatal brasileira deveria deixar o país, depois de fracassadas as negociações para estabelecer novas regras para a exploração de petróleo. Apesar de sair dos dois blocos, a Petrobras Argentina vai manter sua presença no Equador por meio das ações que detém na Sociedad Oleoducto de Crudos Pesados.

A Petrobras Argentina possui participação nos blocos por intermédio da Sociedade Ecuador TLC, onde detém 30% de participação. Ambos os ativos ficam localizados na Bacia Oriente do Equador, sendo que a parcela da produção de petróleo destinada a Petrobras Argentina (2.400 barris por dia), representa aproximadamente 3% do total da produção consolidada da empresa.

"A Petrobras Argentina realizará as gestões necessárias com o objetivo de obter o pagamento da indenização prevista no contrato, que permitirá determinar as implicações econômicas da não migração para contratos de serviços", informou a empresa, em comunicado ao mercado.

O impasse nos contratos entre a Petrobras e o Equador existe desde 2008, quando o governo anunciou as novas regras para a exploração petrolífera no país. O Equador pretende substituir o modelo atual, que prevê a divisão da produção entre as petrolíferas e o governo, por contratos nos quais as empresas passariam a ser prestadoras de serviço - e passariam a receber pagamentos pela extração de petróleo, mas a produção seria totalmente detida pelo poder público.

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