Negócios

Petrobras mantém em 5% alta na demanda por combustíveis

As atuais projeções da Petrobras sugerem que a demanda por óleo combustível crescerá cerca de 30% em relação ao ano passado


	A estimativa de que a demanda crescerá ao redor de 5% praticamente não foi alterada desde o início do ano, a despeito dos sinais mais fracos da economia nacional
 (Marcos Santos/USP Imagens)

A estimativa de que a demanda crescerá ao redor de 5% praticamente não foi alterada desde o início do ano, a despeito dos sinais mais fracos da economia nacional (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 19h54.

São Paulo - A demanda brasileira por combustíveis deve encerrar o ano com uma expansão de aproximadamente 5% em relação a 2012. O resultado será puxado pelo consumo de óleo combustível devido ao acionamento das térmicas, mais do que compensando a desaceleração das vendas de querosene de aviação (QAV).

As projeções foram feitas pelo gerente executivo de Marketing e Comercialização da Petrobras, José Raimundo Brandão Pereira, que participou de evento da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), em São Paulo, nesta terça-feira, 25.

As atuais projeções da Petrobras sugerem que a demanda por óleo combustível crescerá cerca de 30% em relação ao ano passado. A demanda por QAV, em contrapartida, deve cair ao redor de 1% em igual comparação. "Houve uma aliviada no consumo, porque tivemos consolidação de empresas aéreas e maior integração de linhas, além das aeronaves mais econômicas", mencionou Pereira.

A demanda por gasolina deve crescer 3% e por diesel, na casa de 5%. Juntos, gasolina e diesel respondem por mais de 60% das vendas de combustíveis, segundo Pereira.

A demanda por nafta subiria ao redor de 4% e o mercado de gás liquefeito de petróleo (GLP) tende a apresentar um desempenho de "crescimento vegetativo", segundo ele, na casa de 2%.

A estimativa de que a demanda crescerá ao redor de 5% praticamente não foi alterada desde o início do ano, a despeito dos sinais mais fracos da economia nacional.

O perfil do crescimento, porém, passou por mudanças em decorrência da expansão mais forte do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio e do aumento da demanda por óleo. Já a participação do QAV ficará aquém do esperado anteriormente.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCombustíveisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoPetrobrasPetróleo

Mais de Negócios

10 franquias para investir com o prêmio da medalha das Olimpíadas 2024

Na cidade de inovação, eles criaram uma operadora de telefonia que supera as gigantes do setor

"A taxa de mortalidade de startups de IA será alta", afirma Eric Ries, de "A Startup Enxuta"

O empresário goiano que vai doar bilheteria de evento para o RS — e já arrecadou R$ 2,2 milhões

Mais na Exame