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Petrobras lucra R$ 10,9 bilhões no segundo trimestre

Resultado repete o lucro do primeiro trimestre deste ano

Plataforma da Petrobras: estatal repetiu o desempenho dos três primeiros meses do ano (Divulgação)

Plataforma da Petrobras: estatal repetiu o desempenho dos três primeiros meses do ano (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 19h07.

São Paulo - A Petrobras apresentou lucro líquido de 10,9 bilhões de reais no segundo trimestre. O resultado é praticamente o mesmo do primeiro trimestre, quando a estatal lucrou 10,958 bilhões de reais. Já o lucro líquido no primeiro semestre alcançou 21,9 bilhões de reais, com um incremento de 37% sobre o mesmo período do ano passado.

O ebitda do primeiro semestre (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 32,2 bilhões de reais. A cifra é 4% maior que a da comparação.

De acordo com Almir Barbassa, diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, a receita de vendas cresceu 12% no primeiro semestre. O problema é que os custos subiram em ritmo maior, 16%, devido à necessidade de importar mais derivados. Por isso, o lucro bruto recuou 5%.

O resultado financeiro melhorou em relação ao primeiro semestre de 2010, segundo Barbassa. O que mais ajudou foi o câmbio, que contribuiu para um menor peso das dívidas atreladas ao dólar. Em compensação, como isso elevou os ganhos da empresa, a Petrobras precisou pagar 1,2 bilhão de reais a mais de impostos, ou 21% mais que na comparação.

Poucas dívidas

O executivo também destacou o baixo grau de endividamento da empresa, que encerrou junho com alavancagem de 17%. Barbassa lembrou que a meta da Petrobras é que esse índice fique entre 25% e 35%. "Podemos pagar nossa dívida líquida com a geração de caixa de um ano", afirmou em encontro com jornalistas no início da noite desta segunda-feira (15/8).

Segundo Barbassa, a dívida líquida da Petrobras é de 68 bilhões de reais. Já as disponbilidades em caixa são de 59,8 bilhões.

Já o volume vendido no primeiro semestre cresceu 7%. Já a produção doméstica de óleo e gás aumentou 2% no período. Segundo Barbassa, a produção não evoluiu de modo linear nos últimos 30 anos. Embora a taxa média de crescimento tenha sido de 10%, ela apresentou saltos ao longo dos anos, à medida que novas tecnologias e novos campos eram descobertos - como as reservas do pré-sal.

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