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Petrobras estuda propor menor retorno para sondas

Segundo gerente-executiva, a estatal estuda propor menor taxa de retorno para fornecedores de sondas em troca de alguma extensão de contratos

Petrobras: Petrobras anunciou redução de US$ 18 bilhões, ou 16%, na previsão de gastos operacionais e investimentos para este e o próximo ano (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2015 às 18h39.

Rio de Janeiro - A Petrobras estuda propor menor taxa de retorno para fornecedores de sondas em troca de alguma extensão nos contratos, em um momento em que busca reduzir despesas, disse nesta quarta-feira a gerente-executiva de serviços da diretoria de Exploração e Produção, Cristina Pinho.

"Nos (contratos) das sondas... você oferece uma taxa menor em troca de alguma extensão de contrato, mas isso ainda vai ser aprovado pela diretoria", afirmou ela a jornalistas, após evento no Rio de Janeiro .

A empresa também busca meios de renegociar contratos de plataformas flutuantes de produção, armazenamento e transferência de petróleo (FPSO, na sigla em inglês) que estão em operação.

Entretanto, Cristina Pinho evitou falar sobre a estratégia que será utilizada para a conversa com fornecedores desses ativos.

"Todas as nossas negociações tem alguma vantagem que a gente tem a oferecer... (Sobre FPSO), eu não sei porque não estou dentro do grupo de FPSO, que começou não tem muito tempo e não tem os resultados ainda. Então, não sei a estratégia que eles estão atuando", disse.

A gerente-executiva não deu detalhes sobre os números de contratos de sondas e plataformas que poderão ser renegociados. Também não quis fazer uma estimativa de número de sondas que poderão ser cortadas da carteira da empresa.

Cristina afirmou também que a área de Exploração e Produção avalia postergar novos projetos para atender ao recente corte de investimentos, anunciado pela empresa no início de outubro.

A Petrobras anunciou redução de 18 bilhões de dólares, ou 16 por cento, na previsão de gastos operacionais e investimentos para este e o próximo ano, devido à queda nos preços de petróleo e à desvalorização do real frente ao dólar.

A executiva destacou que, ao cortar previsão de investimentos, a gestão da empresa olha a companhia como um todo, porque algumas áreas podem contribuir mais do que outras.

"Quando nos foi solicitado cortar mais 18 bilhões de dólares no geral, a gente foi buscar outras atividades que a gente pudesse postergar, estamos ainda fazendo a reanálise", afirmou Cristina Pinho, referindo-se a sua área de atuação.

Segundo a executiva, a empresa está realizando uma análise dos projetos de forma que não haja "um impacto forte" na produção. "Mas é natural que, se você está cortando alguma coisa agora, você tem algum impacto lá na frente", ponderou.

Ela reiterou ainda o foco da empresa no pré-sal para ter um retorno rápido no investimento. Entretanto, afirmou que a empresa está colocando bastante esforço também no aumento da eficiência dos campos maduros em operação.

"Não abrimos mão dessas concessões (de campos maduros), que são muito importantes, são nossas vacas leiteiras", afirmou.

A executiva também comentou a recente liberação da Petrobras para que a SBM Offshore volte a participar de licitações.

Segundo ela, a fornecedora sempre foi uma "operadora excelente". A executiva confirmou que atualmente há duas licitações de FPSOs em andamento, para Sépia e Libra.

Texto atualizado às 18h39

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"Nos (contratos) das sondas... você oferece uma taxa menor em troca de alguma extensão de contrato, mas isso ainda vai ser aprovado pela diretoria", afirmou ela a jornalistas, após evento no Rio de Janeiro .

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Entretanto, Cristina Pinho evitou falar sobre a estratégia que será utilizada para a conversa com fornecedores desses ativos.

"Todas as nossas negociações tem alguma vantagem que a gente tem a oferecer... (Sobre FPSO), eu não sei porque não estou dentro do grupo de FPSO, que começou não tem muito tempo e não tem os resultados ainda. Então, não sei a estratégia que eles estão atuando", disse.

A gerente-executiva não deu detalhes sobre os números de contratos de sondas e plataformas que poderão ser renegociados. Também não quis fazer uma estimativa de número de sondas que poderão ser cortadas da carteira da empresa.

Cristina afirmou também que a área de Exploração e Produção avalia postergar novos projetos para atender ao recente corte de investimentos, anunciado pela empresa no início de outubro.

A Petrobras anunciou redução de 18 bilhões de dólares, ou 16 por cento, na previsão de gastos operacionais e investimentos para este e o próximo ano, devido à queda nos preços de petróleo e à desvalorização do real frente ao dólar.

A executiva destacou que, ao cortar previsão de investimentos, a gestão da empresa olha a companhia como um todo, porque algumas áreas podem contribuir mais do que outras.

"Quando nos foi solicitado cortar mais 18 bilhões de dólares no geral, a gente foi buscar outras atividades que a gente pudesse postergar, estamos ainda fazendo a reanálise", afirmou Cristina Pinho, referindo-se a sua área de atuação.

Segundo a executiva, a empresa está realizando uma análise dos projetos de forma que não haja "um impacto forte" na produção. "Mas é natural que, se você está cortando alguma coisa agora, você tem algum impacto lá na frente", ponderou.

Ela reiterou ainda o foco da empresa no pré-sal para ter um retorno rápido no investimento. Entretanto, afirmou que a empresa está colocando bastante esforço também no aumento da eficiência dos campos maduros em operação.

"Não abrimos mão dessas concessões (de campos maduros), que são muito importantes, são nossas vacas leiteiras", afirmou.

A executiva também comentou a recente liberação da Petrobras para que a SBM Offshore volte a participar de licitações.

Segundo ela, a fornecedora sempre foi uma "operadora excelente". A executiva confirmou que atualmente há duas licitações de FPSOs em andamento, para Sépia e Libra.

Texto atualizado às 18h39

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