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Petrobras estuda alugar equipamento para processar gás

Segundo o executivo, a alternativa é utilizada em outros mercados fora do país e seria temporária, enquanto a UPGN não fosse concluída

Gás: a unidade alugada seria montada no próprio Comperj, para onde será levado o gás natural do pré-sal por meio de um gasoduto (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 13h45.

São Paulo - A Petrobras estuda o aluguel de uma Unidade Processamento de Gás Natural (UPGN), caso a estrutura que irá receber o gás do pré-sal no complexo petroquímico Comperj, no Estado do Rio de Janeiro, não fique pronta até 2019, afirmou nesta terça-feira o diretor-executivo de Refino e Gás Natural da petroleira, Jorge Celestino.

Segundo o executivo, a alternativa é utilizada em outros mercados fora do país e seria temporária, enquanto a UPGN não fosse concluída.

Nesse caso, a unidade alugada seria montada no próprio Comperj, para onde será levado o gás natural do pré-sal por meio de um gasoduto.

A UPGN, que teve suas obras paralisadas em meio ao escândalo da Lava Jato e tem atualmente cerca de 30 por cento de suas obras realizadas, ainda demanda 2 bilhões de dólares para entrar em operação, segundo o executivo.

"A gente está indo ao mercado (para contratar a construção da UPGN) e está olhando se vale a pena ter alguma solução via aluguel", afirmou Celestino a jornalistas, após participar de seminário de gás natural do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP).

Celestino explicou que a construção da unidade de refino 1 (trem 1, no jargão do setor) do Comperj está mantida porque a empresa avalia que vale a pena. Para isso, a Petrobras conta com um sócio.

"Estamos buscando sócio... (a processo de busca) está indo bem", afirmou o executivo.

As obras do Comperj foram tema da reunião do Conselho da Petrobras na última sexta-feira.

O colegiado decidiu cancelar os projetos da segunda unidade de refino (trem 2) e da unidade de lubrificantes do empreendimento.

Além disso, o Conselho permitiu a continuidade das atividades de implementação da unidade de processamento de gás natural e postergou investimentos de outras partes do trem 1 até dezembro de 2020.

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Segundo o executivo, a alternativa é utilizada em outros mercados fora do país e seria temporária, enquanto a UPGN não fosse concluída.

Nesse caso, a unidade alugada seria montada no próprio Comperj, para onde será levado o gás natural do pré-sal por meio de um gasoduto.

A UPGN, que teve suas obras paralisadas em meio ao escândalo da Lava Jato e tem atualmente cerca de 30 por cento de suas obras realizadas, ainda demanda 2 bilhões de dólares para entrar em operação, segundo o executivo.

"A gente está indo ao mercado (para contratar a construção da UPGN) e está olhando se vale a pena ter alguma solução via aluguel", afirmou Celestino a jornalistas, após participar de seminário de gás natural do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP).

Celestino explicou que a construção da unidade de refino 1 (trem 1, no jargão do setor) do Comperj está mantida porque a empresa avalia que vale a pena. Para isso, a Petrobras conta com um sócio.

"Estamos buscando sócio... (a processo de busca) está indo bem", afirmou o executivo.

As obras do Comperj foram tema da reunião do Conselho da Petrobras na última sexta-feira.

O colegiado decidiu cancelar os projetos da segunda unidade de refino (trem 2) e da unidade de lubrificantes do empreendimento.

Além disso, o Conselho permitiu a continuidade das atividades de implementação da unidade de processamento de gás natural e postergou investimentos de outras partes do trem 1 até dezembro de 2020.

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