Petrobras está proibida de discriminar trabalhadores
Empresa pode ser multada, caso não permita que terceirizados tenham acesso à refinaria em São José dos Campos
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2010 às 17h32.
São Paulo - Uma decisão liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região proibiu a Petrobras de discriminar trabalhadores terceirizados ligados a movimentos grevistas, em cumprimento de pena criminal e com ajuizamento de ações trabalhistas. Segundo a assessoria do TRT 15, a empresa pode pagar multa diária de 100 reais por item descumprido e por trabalhador prejudicado. A Petrobras foi acionada por impedir o acesso desses trabalhadores às instalações da planta da Refinaria Henrique Lages (REVAP), em São José dos Campos, no interior de São Paulo.
A liminar é resultado de uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho, que acusou a Petrobrás de discriminar trabalhadores contratados por prestadoras de serviços, envolvidos em greves, ações trabalhistas e com pendências na Justiça. Os procuradores ainda pedem que a empresa seja condenada a pagar 500 milhões de reais por danos morais causados à coletividade, mas o mérito ainda não foi julgado.
Em 2008, os procuradores receberam denúncias de que funcionários terceirizados da Petrobras estavam sofrendo restrições no portão de acesso à REVAP, sem receber o crachá que permite a entrada na refinaria, mesmo sendo empregados contratados pelas prestadoras de serviço. A discriminação culminou na demissão de alguns funcionários das empreiteiras.
Diante da situação, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Destilação e Refinação de Petróleo de São José dos Campos encaminhou ao MPT relatos de 30 trabalhadores que afirmam ter sido discriminados pela empresa. O material serviu de base para a Ação Civil Pública.
Além de ser proibida de cometer atos discriminatórios (ou de permitir que suas prestadoras de serviços o façam), a Petrobras também será obrigada a inserir nos contratos com outras empresas terceirizadas uma cláusula que possa impedir a segregação, estipulando multas e até quebra de contrato em caso de violação. A petrolífera também está sendo obrigada a criar um canal de comunicação para que todos os trabalhadores possam postar denúncias sobre posturas de discriminação.
São Paulo - Uma decisão liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região proibiu a Petrobras de discriminar trabalhadores terceirizados ligados a movimentos grevistas, em cumprimento de pena criminal e com ajuizamento de ações trabalhistas. Segundo a assessoria do TRT 15, a empresa pode pagar multa diária de 100 reais por item descumprido e por trabalhador prejudicado. A Petrobras foi acionada por impedir o acesso desses trabalhadores às instalações da planta da Refinaria Henrique Lages (REVAP), em São José dos Campos, no interior de São Paulo.
A liminar é resultado de uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho, que acusou a Petrobrás de discriminar trabalhadores contratados por prestadoras de serviços, envolvidos em greves, ações trabalhistas e com pendências na Justiça. Os procuradores ainda pedem que a empresa seja condenada a pagar 500 milhões de reais por danos morais causados à coletividade, mas o mérito ainda não foi julgado.
Em 2008, os procuradores receberam denúncias de que funcionários terceirizados da Petrobras estavam sofrendo restrições no portão de acesso à REVAP, sem receber o crachá que permite a entrada na refinaria, mesmo sendo empregados contratados pelas prestadoras de serviço. A discriminação culminou na demissão de alguns funcionários das empreiteiras.
Diante da situação, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Destilação e Refinação de Petróleo de São José dos Campos encaminhou ao MPT relatos de 30 trabalhadores que afirmam ter sido discriminados pela empresa. O material serviu de base para a Ação Civil Pública.
Além de ser proibida de cometer atos discriminatórios (ou de permitir que suas prestadoras de serviços o façam), a Petrobras também será obrigada a inserir nos contratos com outras empresas terceirizadas uma cláusula que possa impedir a segregação, estipulando multas e até quebra de contrato em caso de violação. A petrolífera também está sendo obrigada a criar um canal de comunicação para que todos os trabalhadores possam postar denúncias sobre posturas de discriminação.