Negócios

Petrobras diz que não há previsão de alta de combustíveis

A estatal não tem previsão de elevar os preços da gasolina e do diesel, uma vez que considera que as cotações internas estão equilibradas com o cenário externo


	Logo da Petrobras invertido na companhia em São Paulo
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Logo da Petrobras invertido na companhia em São Paulo (REUTERS/Paulo Whitaker)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2015 às 22h52.

São Paulo - A Petrobras não tem previsão de elevar os preços da gasolina e do diesel, uma vez que considera que as cotações internas estão equilibradas com o cenário externo, disse nesta quinta-feira o presidente-executivo da petroleira, Aldemir Bendine, em entrevista a jornalistas.

"Não tem previsão de alta... estamos sendo recompensados devidamente pela venda de derivados, não tem perspectiva hoje.

Se mudarem as variáveis, podemos adotar a política", disse ele, em um posicionamento que tem sido semelhante em suas últimas falas públicas.

No início da semana, reportagem da Reuters apontou que o Conselho de Administração da Petrobras está pressionando a diretoria a apresentar os critérios da metodologia utilizada pela companhia para definir os preços dos combustíveis no mercado interno, uma questão fundamental para a garantia da prometida paridade com as cotações internacionais.

RODADA DE PETRÓLEO

A Petrobras ainda não adquiriu acesso às informações da 13ª Rodada de Licitações de blocos exploratórios de petróleo, prevista para outubro, mas vai avaliar sua participação considerando o volume de reservas já contabilizadas em seu portfólio e sua atual situação financeira, que demanda cuidados, afirmou a diretora de Exploração & Produção, Solange Guedes, aos jornalistas.

A rodada será realizada pela Agência Nacional do petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 7 de outubro e as empresas têm até 11 de agosto para se inscrever.

"Iremos olhar, com muita atenção, cada um dos blocos, cada uma das oportunidades, mas com uma extrema seletividade", afirmou Solange, que também afirmou que parcerias para a licitação serão avaliadas.

Segundo a diretora, a empresa precisa levar em consideração "de uma forma bastante séria" o momento financeiro da empresa "que indica atenção".

O endividamento total da companhia em 30 de junho chegava a 415,5 bilhões de reais, crescimento de 18 por cento ante o registrado no final do ano passado, enquanto o indicador dívida líquida/Ebitda ajustado recuou ligeiramente para 4,64 vezes, ante 4,77 vezes ao fim de 2014, segundo balanço do segundo trimestre publicado nesta quinta-feira.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCombustíveisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoPreços

Mais de Negócios

Após falhar em 15 projetos, eles criaram uma startup de logística que está recebendo R$ 12 milhões

11 franquias baratas para trabalhar sem funcionários a partir de R$ 2.850

Inteligência Artificial no Brasil: inovação, potencial e aplicações reais das novas tecnologias

Mundo sem cookies: as big techs estão se adequando a uma publicidade online com mais privacidade

Mais na Exame