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Petrobras diz que consulta da ANP pode resultar em maior competição

Consulta pública anunciada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis visa regular a periodicidade dos reajustes dos combustíveis

Petrobras: companhia vai colaborar com as discussões lideradas pela ANP (Paulo Whitaker/Reuters)

Petrobras: companhia vai colaborar com as discussões lideradas pela ANP (Paulo Whitaker/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de junho de 2018 às 15h51.

A Petrobras vai colaborar com a consulta pública anunciada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) visando regular a periodicidade dos reajustes dos combustíveis.

Segundo a companhia, a medida poderá dar previsibilidade e resultar em maior competição no setor. A estatal divulgou a posição em nota publicada em sua página na internet, logo após o anúncio da ANP, na noite de terça-feira (5).

"A Petrobras vai colaborar com as discussões lideradas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Um diálogo que permita a formação de preços alinhada às condições de mercado e maior previsibilidade, como proposto pela ANP, pode resultar em maior competição, ao mesmo tempo em que mantém a liberdade para formação de preços da Petrobras e demais atores do setor de óleo e gás", informou a estatal.

Segundo anunciado pelo diretor-geral da ANP, Decio Oddone, será iniciada uma consulta pública para saber qual o período mínimo que refinarias e distribuidoras poderão reajustar os combustíveis.

A chamada Tomada Pública de Contribuições (TPC) será realizada de 11 de junho a 2 de julho, ouvindo setores da União, de estados, Distrito Federal e municípios, de todo o mercado petrolífero, dos consumidores, do segmento técnico e de interessados.

Ao final do processo, a agência reguladora deverá elaborar uma resolução sobre o período mínimo para o repasse ao consumidor dos reajustes dos preços dos combustíveis.

O objetivo, segundo a ANP, é dar estabilidade maior ao mercado de combustíveis, beneficiando a todos os envolvidos, principalmente empresas e consumidores. Um dos estopins da greve dos caminhoneiros foram justamente os reajustes, às vezes quase diários, dos combustíveis pela Petrobras.

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