Comperj: "a companhia reitera seu compromisso em continuar colaborando" (Agência Petrobras/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 22 de novembro de 2016 às 08h11.
Última atualização em 22 de novembro de 2016 às 08h13.
São Paulo - A Petrobras esclareceu na manhã desta terça-feira, 22, informações sobre pagamento de R$ 2,7 milhões de propina em obra do Comperj, revelada na semana passada na Operação Calicute e que prendeu o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB).
"A Petrobras tem empreendido seus esforços para a ampla apuração dos fatos desvendados pela Operação Lava-Jato, inclusive aqueles relacionados a eventuais agentes públicos que tenham perpetrado ilícitos em face da Companhia", esclareceu a estatal petroleira.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras reitera que contratou os escritórios Trench, Rossi e Watanabe Advogados e Gibson, Dunn & Crutcher LLP para realizarem uma investigação independente.
"Tal investigação abrange os investimentos realizados no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), como já mencionado a esta CVM em ocasiões anteriores".
A estatal lembrou ainda que constituiu no dia 25 de abril de 2014 a Comissão Interna de Apuração (CIA) para avaliar os procedimentos de contratação e implantação do Comperj.
"As autoridades públicas têm reconhecido a importância das apurações da Petrobras para o avanço das investigações e a companhia reitera seu compromisso em continuar colaborando efetivamente para a elucidação desses fatos."