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Petrobras deve fechar maior venda da história com NTS

A petroleira pode fechar venda da Nova Transportadora Sudeste antes do final de setembro e o negócio está estimado entre US$ 5,5 bilhões e US$ 6 bilhões

Petrobras: no centro do maior escândalo de corrupção do Brasil, a petroleira estabeleceu meta de venda de US$ 15,1 bilhões em ativos para reduzir sua dívida (Germano Luders/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2016 às 16h36.

A Petrobras está em fase final da venda de uma rede de gasodutos para um grupo liderado pela Brookfield Asset Managment, e pode vender mais que os 81% previstos anteriormente, no que seria a maior venda de ativos em valor já feita pela empresa, disseram duas pessoas com conhecimento direto do processo, que pediram anonimato porque não estão autorizadas a falar publicamente.

A petroleira pode fechar venda da Nova Transportadora Sudeste antes do final de setembro e o negócio está estimado entre US$ 5,5 bilhões e US$ 6 bilhões, disseram as pessoas.

O fundo soberano de Cingabura GIC, China Investment Corp., Greenwich e First Reserv Corp. também fazem parte do grupo de compradores.

A Petrobras e a Brookfield não quiseram comentar o assunto.

No centro do maior escândalo de corrupção do Brasil e lutando para recuperar investimentos em refinarias não-rentáveis, a Petrobras estabeleceu meta de venda de US$ 15,1 bilhões em ativos em dois anos até 2016 para reduzir sua dívida, a maior do setor petroleiro.

A companhia vendeu US$ 700 milhões em ativos em 2015 e tem acelerado as negociações desde a entrada de Pedro Parente para o cargo de presidente em junho deste ano.

A Petrobras continuará a vender ativos nos próximos anos como parte de um esforço para reduzir pela metade sua dívida em três anos, disse Parente na segunda-feira, em uma conferência em Stavanger, Noruega.

A petroleira já levantou US$ 4,6 bilhões em venda de ativos na Argentina, Chile e Brasil entre 2015 e 2016. A venda do Campo offshore de Carcará à Statoil por US$ 2,5 bilhões foi uma das maiores já feitas pela companhia.

A companhia não fechará a venda da unidade de combustível BR Distribuidora este ano, segundo Anelise Lara, gerente executiva da Petrobras, em entrevista a repórteres em 22 de julho.

"A Petrobras está desesperadamente tentando vender subsidiárias para fazer frente a uma montanha de dívida em 2017, 2018 e 2019”, disse o analista Thomas Olney, da consultoria FGE.

As vendas de ativos são uma parte importante da estratégia para reduzir a alavancagem, disse Ivan Monteiro, diretor financeiro da Petrobras, a repórteres em 11 de agosto.

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A Petrobras está em fase final da venda de uma rede de gasodutos para um grupo liderado pela Brookfield Asset Managment, e pode vender mais que os 81% previstos anteriormente, no que seria a maior venda de ativos em valor já feita pela empresa, disseram duas pessoas com conhecimento direto do processo, que pediram anonimato porque não estão autorizadas a falar publicamente.

A petroleira pode fechar venda da Nova Transportadora Sudeste antes do final de setembro e o negócio está estimado entre US$ 5,5 bilhões e US$ 6 bilhões, disseram as pessoas.

O fundo soberano de Cingabura GIC, China Investment Corp., Greenwich e First Reserv Corp. também fazem parte do grupo de compradores.

A Petrobras e a Brookfield não quiseram comentar o assunto.

No centro do maior escândalo de corrupção do Brasil e lutando para recuperar investimentos em refinarias não-rentáveis, a Petrobras estabeleceu meta de venda de US$ 15,1 bilhões em ativos em dois anos até 2016 para reduzir sua dívida, a maior do setor petroleiro.

A companhia vendeu US$ 700 milhões em ativos em 2015 e tem acelerado as negociações desde a entrada de Pedro Parente para o cargo de presidente em junho deste ano.

A Petrobras continuará a vender ativos nos próximos anos como parte de um esforço para reduzir pela metade sua dívida em três anos, disse Parente na segunda-feira, em uma conferência em Stavanger, Noruega.

A petroleira já levantou US$ 4,6 bilhões em venda de ativos na Argentina, Chile e Brasil entre 2015 e 2016. A venda do Campo offshore de Carcará à Statoil por US$ 2,5 bilhões foi uma das maiores já feitas pela companhia.

A companhia não fechará a venda da unidade de combustível BR Distribuidora este ano, segundo Anelise Lara, gerente executiva da Petrobras, em entrevista a repórteres em 22 de julho.

"A Petrobras está desesperadamente tentando vender subsidiárias para fazer frente a uma montanha de dívida em 2017, 2018 e 2019”, disse o analista Thomas Olney, da consultoria FGE.

As vendas de ativos são uma parte importante da estratégia para reduzir a alavancagem, disse Ivan Monteiro, diretor financeiro da Petrobras, a repórteres em 11 de agosto.

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