Negócios

Petrobras demite executivos após sindicância, diz Folha

As demissões teriam acontecido na noite de ontem e envolvem nomes do alto escalão ligados à contratação irregular de empreiteiras, segundo jornal


	Petrobras: desvios da companhia podem somar até R$ 21 bilhões, de acordo com Morgan Stanley
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Petrobras: desvios da companhia podem somar até R$ 21 bilhões, de acordo com Morgan Stanley (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 13h55.

São Paulo – Altos executivos da Diretoria de Engenharia da Petrobras, responsáveis pelas licitações e contratações de empreiteiras, foram demitidos na noite de ontem, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

Por enquanto, a empresa não comenta as informações.

A companhia tem hoje sindicâncias internas para apurar possíveis participações de funcionários em casos de obras superfaturadas.

As perdas da Petrobras, segundo estimativas do banco Morgan Stanley, podem contabilizar 21 bilhões de reais – ou quase todo o lucro anual da empresa para este ano. O banco usou para o cálculo os desvios citados até agora pela Operação Lava Jato

De acordo com o jornal, os executivos dispensados irão permanecer na companhia até a conclusão das investigações.

Entre eles, estaria o gerente geral de Engenharia Glauco Colepicolo.

Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, e Renato Duque, ex-diretor de engenharia, estão sendo acusados pelo Ministério Público de receber propinas em troca da contratação ilegal de empreiteiras. 

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoOperação Lava JatoPetrobrasPetróleo

Mais de Negócios

Gestão de performance: os 5 erros mais comuns e como evitá-los

Vender a casa e continuar morando nela? Startup capta R$ 100 milhões para acelerar essa ideia

Os bilionários que mais ganharam dinheiro em 2024

Número de bilionários cresce no Brasil; soma das fortunas supera 230 bilhões de dólares