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Petrobras decide reajustar preços do gás natural

Medida já vinha sendo sinalizada pela estatal. Gás produzido no Brasil vai aumentar 6,5% em setembro e mais 5% em novembro. Gás boliviano fica 13% mais caro em setembro. Em novembro, volta a ser corrigido, em 10%

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Como já vinha sinalizando, a Petrobras decidiu reajustar os preços do gás natural. No caso do gás produzido no Brasil, a correção será escalonada em 6,5% a partir de 1º de setembro e mais 5% a partir de 1º de novembro. O gás trazido da Bolívia vai ficar 13% mais caro em 1º de setembro e outros 10% em 1º de novembro.

A estatal justifica o reajuste pelo aumento dos custos de exploração, produção, aquisição e transporte nos últimos 32 meses. A partir do início do ano que vem, o gás boliviano deve sofrer novo reajuste, com o fim de um sistema temporário de descontos adotado agora pela Petrobras para suavizar a transição do regime de preço-teto, em vigor há dois anos e meio, para o de preços contratuais.

Desde janeiro de 2003, a petrolífera brasileira tem absorvido reajustes dos preços definidos no contrato de compra de gás da empresa boliviana YPFB. Os preços estão vinculados a uma cesta de derivados de petróleo, cada vez mais caros com a escalada das cotações internacionais do barril de óleo cru.

Além disso, no final de junho o governo boliviano regulamentou o aumento para 50% da tributação sobre o setor (18% a título de royalties e 32% de imposto direto sobre hidrocarbonetos). Segundo a empresa, a inércia em corrigir os preços deveu-se à estratégia de longo prazo de favorecimento da competitividade do produto e estímulo ao consumo do gás natural.

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