Negócios

Venda de nafta da Petrobras para Braskem chega a R$ 1,5 bi

As negociações entre Petrobras e Braskem se arrastam desde 2013, quando a estatal comunicou a petroquímica de que não prorrogaria o acordo original


	Usina petroquímica da Braskem: as negociações entre Petrobras e Braskem se arrastam desde 2013
 (Divulgacao)

Usina petroquímica da Braskem: as negociações entre Petrobras e Braskem se arrastam desde 2013 (Divulgacao)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 07h34.

São Paulo - A Petrobras divulgou nesta quinta-feira, 10, que o montante envolvido no negócio de venda de nafta petroquímica para a Braskem é estimado em R$ 1,5 bilhão, sem tributos.

O valor é referente ao contrato com a Braskem por dois meses, firmado no início de setembro, conforme divulgado no dia 4 de setembro.

Segundo o comunicado divulgado hoje pela Petrobras, serão celebrados dois contratos de fornecimento de nafta petroquímica, sendo um para a unidade da Braskem em São Paulo e outro para as unidades da Bahia e Rio Grande do Sul.

O valor é provisório para o faturamento nesse período de dois meses e será feito um acerto de contas posterior, caso haja definição de novo preço para um contrato de longo prazo, acordado entre as partes.

Caso não tenha acordo, o valor estabelecido será baseado na cotação internacional da nafta.

O contrato pode ser rescindido, segundo o comunicado da Petrobras, em caso de inadimplemento de qualquer uma das cláusulas, decretação de falência ou liquidação, cessão ou transferência a terceiros dos direitos do contrato ou dos créditos oriundos do contrato como garantia sem autorização da outra parte, ocorrência de caso fortuito ou força maior, dissolução da sociedade comercial, alteração do quadro social, transformação de tipo societário ou da finalidade da empresa, que conflite com o objeto do contrato, não apresentação de garantias pela Braskem em caso de recuperação Extrajudicial.

As negociações entre Petrobras e Braskem se arrastam desde 2013, quando a estatal comunicou a petroquímica de que não prorrogaria o acordo original.

O último acordo entre as empresas teve validade de cinco anos, entre fevereiro de 2009 e 2014, mas poderia ser prorrogado por outros cinco anos. A Petrobras decidiu, contudo, que as condições de um novo acordo deveriam ser alteradas.

Desde então, tem sido estendido a partir de aditivos com validade semestral. O último, venceu no dia 31 de agosto.

Acompanhe tudo sobre:BahiaBraskemCapitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoQuímica e petroquímicaRio Grande do SulVendas

Mais de Negócios

Especialista prevê as novas tendência de IA para 2025

Gestão de performance: os 5 erros mais comuns e como evitá-los

Vender a casa e continuar morando nela? Startup capta R$ 100 milhões para acelerar essa ideia

Os bilionários que mais ganharam dinheiro em 2024