A Petrobras informou via assessoria de imprensa que a rescisão foi motivada por baixo desempenho e que estuda a melhor solução para evitar impactos no cronograma do Comperj (Vanderlei Almeida/AFP)
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2012 às 14h08.
Rio de Janeiro - A Petrobras confirmou ter rescindido na última sexta-feira contratos no valor de R$ 843,5 milhões, mantidos com dois consórcios que têm participação da Delta, construtora acusada de envolvimento com o grupo liderado pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Os contratos envolviam a realização de serviços de construção e montagem no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Os consórcios com contratos suspensos são Itaboraí-URE e Itaboraí-HDT, formados pelas empresas Delta, TKK Engenharia Ltda e Projectus Consultoria Ltda.
A Petrobras informou via assessoria de imprensa que a rescisão foi motivada por baixo desempenho e que estuda a melhor solução para evitar impactos no cronograma do Comperj. Segundo a companhia, está mantido o contrato com a Delta na obra da segunda etapa da reforma e modernização da Unidade de Tratamento de Águas Ácidas da Reduc, que termina em junho próximo.
O contrato com o Consórcio Itaboraí-URE (R$ 532 milhões) foi celebrado para serviços de construção e montagem da unidade industrial de tratamento, recuperação e armazenamento de enxofre, de acordo com a Petrobras. Já o contrato com o Consórcio Itaboraí-HDT (R$ 311,5 milhões) objetivava os serviços de construção e montagem da unidade de hidrotratamento de Nafta.