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Petrobras confia em meta de venda de ativos apesar de preços

Parente disse que a Petrobras já fez dinheiro em ambiente de preços instáveis, o que poderia atrair parceiros para certos negócios ou projetos

Petrobras: Parente continua confiante de que a Petrobras será capaz de desinvestir ativos em segmentos desde a exploração e produção de petróleo até distribuição de combustíveis (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Reuters)

Petrobras: Parente continua confiante de que a Petrobras será capaz de desinvestir ativos em segmentos desde a exploração e produção de petróleo até distribuição de combustíveis (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Reuters)

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Reuters

Publicado em 2 de maio de 2017 às 20h19.

Houston/São Paulo - O fraco desempenho dos preços do petróleo neste ano não deverá prejudicar o plano da Petrobras de desinvestir até 21 bilhões de dólares em ativos ou de achar parceiros para exploração e refino até o fim do próximo ano, disse o presidente da companhia, Pedro Parente, nesta terça-feira.

Ao falar na conferência OTC, em Houston, nos EUA, uma das mais importantes do segmento no mundo, Parente disse que a Petrobras já fez dinheiro em um ambiente de preços do petróleo instáveis, o que poderia atrair parceiros para certos negócios ou projetos.

Parente continua confiante de que a Petrobras será capaz de desinvestir ativos em segmentos desde a exploração e produção de petróleo até distribuição de combustíveis, alcançando a meta de vendas de ativos e parcerias estabelecida para o fim de 2018.

"Só conseguimos melhorar tendo parceiros para nos ajudar a ter mais benefícios... Não vejo por que o atual ambiente de preços poderia criar riscos para nosso plano de desinvestimento", disse ele no evento.

Seus comentários buscaram afastar preocupações de que um mercado de petróleo volátil poderia adiar ou frustrar planos para reduzir o tamanho da Petrobras, a petroleira mais endividada do mundo.

Após começar o ano em um rali, os preços do petróleo têm caído, à medida que a crescente produção dos Estados Unidos e em outros lugares tem, de certa forma, compensado os cortes de produção da Arábia Saudita e de outros grandes exportadores de petróleo que buscam reduzir um excedente global do produto.

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