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Petrobras avalia retomar proposta de redução de salários

Parente se comprometeu a reduzir a dívida da Petrobras, de cerca de 130 bilhões de dólares, sem recorrer a uma ajuda do governo


	Petrobras: Uma proposta semelhante feita pelo ex-presidente-executivo Aldemir Bendine foi rejeitada pelos sindicatos no ano passado
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Petrobras: Uma proposta semelhante feita pelo ex-presidente-executivo Aldemir Bendine foi rejeitada pelos sindicatos no ano passado (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2016 às 11h58.

Brasília - A Petrobras poderá propor um acordo com os sindicatos para reduzir salários e horas de trabalho para parte dos seus trabalhadores, o que ajudaria a companhia a reduzir sua enorme dívida, afirmou a assessoria de imprensa da estatal nesta terça-feira.

Uma proposta semelhante feita pelo ex-presidente-executivo Aldemir Bendine foi rejeitada pelos sindicatos no ano passado, mas o assunto poderia voltar à mesa de negociação nos próximos meses, de acordo com nota enviada pela empresa à Reuters.

"A companhia apresentou, no ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2015, a proposta de redução de jornada, mediante redução proporcional de salário, para os empregados do regime administrativo, de forma opcional.

As entidades sindicais solicitaram mais discussão sobre o assunto em comissão específica. Este ano esta proposta poderá fazer parte das negociações do ACT 2016", afirmou a assessoria.

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, o corte de salário a ser proposto pelo novo presidente-executivo da Petrobras, Pedro Parente, pode ser de até 25%, a partir de setembro.

Parente se comprometeu a reduzir a dívida da Petrobras, de cerca de 130 bilhões de dólares, sem recorrer a uma ajuda do governo.

Recentemente, os trabalhadores da Petrobras realizaram uma greve de 24 horas contra o governo do presidente interino Michel Temer, que buscaria, segundo eles, vender ativos da Petrobras e recursos naturais brasileiros para estrangeiros.

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