Petrobras apresenta proposta de reajuste salarial de 1,73%
A empresa apresentou a possibilidade de empregados do regime flexível ou fixo optarem pela redução de cinco para quatro dias trabalhados por semana
Reuters
Publicado em 14 de setembro de 2017 às 18h10.
São Paulo - A Petrobras informou que apresentou às entidades sindicais nesta quinta-feira a proposta de reajuste salarial de 1,73 por cento, no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2017, de acordo com nota divulgada à imprensa.
No momento em que trabalha para reduzir custos e despesas, a empresa também apresentou a possibilidade de os empregados que atuam no regime administrativo flexível ou fixo optarem pela redução de cinco para quatro dias trabalhados por semana, com diminuição proporcional de remuneração.
A redução opcional de jornada de oito horas para seis horas continuará sendo oferecida aos trabalhadores do regime administrativo com horário flexível, acrescentou.
Em relação à revisão na remuneração de horas extras, a Petrobras está propondo remunerar as horas realizadas além da jornada diária com acréscimo de 50 por cento, conforme Constituição Federal, em vez de 100 por cento praticados atualmente pela empresa.
Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a proposta de Acordo Coletivo apresentada pela Petrobras nesta quinta-feira reduz uma série de direitos conquistados ao longo dos últimos anos.
A FUP, principal federação dos trabalhadores, afirmou ainda em nota que está reunida para avaliar a negociação e definir os próximos passos da campanha salarial.
Durante a reunião com a empresa, a FUP propôs uma nova rodada de negociação para a próxima semana, o que foi aceito, segundo a federação.
O Acordo Coletivo de Trabalho vigente foi prorrogado até o dia 10 de novembro, véspera da data em que entrará em vigor a nova legislação trabalhista, observou a empresa.
A data-base de 1º de setembro está mantida, acrescentou a companhia.
A expectativa é que as negociações do ACT 2017 estejam concluídas até 10 de novembro, disse a Petrobras.
De acordo com a estatal, foram realizadas reuniões com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e com os Sindipetros Alagoas/Sergipe, Litoral Paulista, São José dos Campos, Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá e Rio de Janeiro.