COMBUSTÍVEIS: segundo Bolsonaro, o "ideal" para solucionar a questão do aumentos dos preços dos combustíveis seria "baixar o dólar". (Rickey Rogers/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 25 de abril de 2019 às 06h54.
Última atualização em 25 de abril de 2019 às 09h59.
Rio - A Petrobras vai priorizar os funcionários que estão próximos da aposentadoria em seu programa de demissão voluntária (PDV), aprovado pelo conselho de administração em reunião nesta quarta-feira, (24).
Como antecipado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, no início do mês, o programa já tinha sido aprovado pela diretoria e aguardava apenas o aval do colegiado. A expectativa é de retorno de R$ 4,1 bilhões até 2023, com a adesão de 4,3 mil empregados. O custo estimado é de R$ 1,1 bilhão.
"O programa tem por objetivo promover a renovação nos quadros da companhia quando for identificada essa necessidade. Seu regramento prevê também ações para retenção em processos chave, de modo a garantir a continuidade das operações e a máxima segurança na execução das atividades da companhia", informou a empresa em comunicado ao mercado.
A economia que a empresa vai alcançar com o programa dependerá do nível de adesão dos funcionários. Por enquanto, não foram informadas as condições e possíveis vantagens que serão oferecidas aos empregados. O PDV faz parte do programa de redução de custos da Petrobras, batizado de plano de resiliência, anunciado pela petroleira em março.
"O efeito nas demonstrações financeiras ocorrerá à medida em que as adesões se efetivarem", acrescentou a empresa.