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Peter Senge afirma que empresas devem viver como comunidades

Segundo Peter Senge, um dos maiores especialistas de gestão do mundo, companhias precisam deixar um pouco o lucro de lado

Peter Senge: buscar apenas o lucro pode ser o caminho para a ruína (Wikimedia Commons)

Peter Senge: buscar apenas o lucro pode ser o caminho para a ruína (Wikimedia Commons)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 18h04.

São Paulo – Não há dúvida de que o oxigênio de qualquer companhia é o lucro. A afirmação é de um dos maiores especialistas de gestão do mundo, Peter Senge. No entanto, Senge afirma que só isso não basta: empresas que tenham como métrica apenas geração de lucro têm grande chance de afundar mais rapidamente.

“As companhias precisam viver em comunidades e não ser apenas fábricas de gerar lucro. O lucro é o oxigênio, mas o dinheiro não deve ser o único propósito de uma corporação”, afirmou o especialista, que participou, nesta terça-feira, como palestrante do HSM Expomanagement.

Pensamento coletivo

De acordo com Senge, as companhias precisam aprender também a aproveitar a inteligência coletiva de seus funcionários e acima de tudo valorizá-las.

“Neste novo cenário, as companhias precisam ser inovadoras, e não pense que inovar significa se apoiar na descoberta de novas ferramentas tecnológicas. A inovação a que me refiro está na forma de pensar e conduzir a companhia”, disse.

Senge é autor de inúmeros best-sellers, como A quinta disciplina, A dança das mudanças e A revolução decisiva. Além disso, é considerado pelo Financial Times, The wall Street Journal e Business Week como um dos mais respeitados gurus de gestão do mundo.

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