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Perupetro cita falta de notificação oficial da Petrobras

"A ideia é que a Petrobras deixe alguns de seus projetos no Peru para focar somente projetos maiores no Brasil", afirmou Luis Ortigas

No Peru, a Petrobras tem o bloco 58 e uma participação minoritária no bloco 57, entre outros ativos (Sergio Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 17h10.

Lima - O presidente da estatal Perupetro, Luis Ortigas, disse nesta quinta-feira, 13, que o governo peruano não foi oficialmente notificado dos planos da Petrobras de sair do Peru, mas confirmou que a petroleira brasileira deve vender alguns ativos no país.

No Peru, a Petrobras tem o bloco 58 e uma participação minoritária no bloco 57, entre outros ativos. "A ideia é que a Petrobras deixe alguns de seus projetos no Peru para focar somente projetos maiores no Brasil", afirmou. "Ainda não sabemos exatamente como isso vai acontecer."

Ortigas afirmou também que o Peru pretende atrair mais de US$ 1 bilhão em investimentos no leilão de 26 concessões de petróleo na região amazônica do país. Segundo ele, os investimentos para exploração de cada concessão serão entre US$ 40 milhões e US$ 50 milhões. "Se for US$ 50 milhões, estamos falando de US$ 1,3 bilhão para a fase de exploração", disse Ortigas.

No fim de maio, a Perupetro fez um leilão de nove concessões de petróleo, sua primeira licitação internacional em cerca de três anos. O governo afirmou que mais de 20 empresas se interessaram e que o leilão deve gerar pelo menos US$ 450 milhões em investimentos.

A Perupetro decidiu seguir em frente com a concorrência, mas adiar a concessão de blocos da Amazônia devido a uma nova lei que exige que o governo consulte comunidades indígenas antes do desenvolvimento de projetos de recursos naturais.

Uma série de projetos de mineração e energia foram atrasados no Peru devido à oposição das comunidades rurais.

Ortigas disse que a Perupetro pretende começar as consultas para as 26 concessões em julho. Apesar de a lei afirmar que o processo deve durar 120 dias, Ortigas disse que, neste caso, pode demorar mais. "É a primeira vez que estamos fazendo isso, então é possível que leve um pouco mais de tempo. Temos que ir aprendendo."

Ele acrescentou, porém, que a Perupetro espera lançar o leilão para as concessões na Amazônia peruana antes do fim do ano. Segundo Ortigas, a Perupetro também busca reduzir o tempo de permissão para a exploração de petróleo e que a mudança deve ser implementada antes do leilão de nove concessões em outubro.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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Lima - O presidente da estatal Perupetro, Luis Ortigas, disse nesta quinta-feira, 13, que o governo peruano não foi oficialmente notificado dos planos da Petrobras de sair do Peru, mas confirmou que a petroleira brasileira deve vender alguns ativos no país.

No Peru, a Petrobras tem o bloco 58 e uma participação minoritária no bloco 57, entre outros ativos. "A ideia é que a Petrobras deixe alguns de seus projetos no Peru para focar somente projetos maiores no Brasil", afirmou. "Ainda não sabemos exatamente como isso vai acontecer."

Ortigas afirmou também que o Peru pretende atrair mais de US$ 1 bilhão em investimentos no leilão de 26 concessões de petróleo na região amazônica do país. Segundo ele, os investimentos para exploração de cada concessão serão entre US$ 40 milhões e US$ 50 milhões. "Se for US$ 50 milhões, estamos falando de US$ 1,3 bilhão para a fase de exploração", disse Ortigas.

No fim de maio, a Perupetro fez um leilão de nove concessões de petróleo, sua primeira licitação internacional em cerca de três anos. O governo afirmou que mais de 20 empresas se interessaram e que o leilão deve gerar pelo menos US$ 450 milhões em investimentos.

A Perupetro decidiu seguir em frente com a concorrência, mas adiar a concessão de blocos da Amazônia devido a uma nova lei que exige que o governo consulte comunidades indígenas antes do desenvolvimento de projetos de recursos naturais.

Uma série de projetos de mineração e energia foram atrasados no Peru devido à oposição das comunidades rurais.

Ortigas disse que a Perupetro pretende começar as consultas para as 26 concessões em julho. Apesar de a lei afirmar que o processo deve durar 120 dias, Ortigas disse que, neste caso, pode demorar mais. "É a primeira vez que estamos fazendo isso, então é possível que leve um pouco mais de tempo. Temos que ir aprendendo."

Ele acrescentou, porém, que a Perupetro espera lançar o leilão para as concessões na Amazônia peruana antes do fim do ano. Segundo Ortigas, a Perupetro também busca reduzir o tempo de permissão para a exploração de petróleo e que a mudança deve ser implementada antes do leilão de nove concessões em outubro.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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