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Peru investiga construtoras locais sócias da Odebrecht

Ainda não se sabe mais detalhes da investigação contra as empresas associadas à empreiteira, entre elas a Graña y Montero, a maior construtora do Peru

A procuradoria peruana interrogou na quinta-feira no Brasil o empresário preso Marcelo Odebrecht sobre supostos pagamentos irregulares (Mario Tama/Getty Images)

A procuradoria peruana interrogou na quinta-feira no Brasil o empresário preso Marcelo Odebrecht sobre supostos pagamentos irregulares (Mario Tama/Getty Images)

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AFP

Publicado em 13 de novembro de 2017 às 06h35.

Empresas peruanas sócias da Odebrecht são investigadas por seu suposto envolvimento no caso Lava Jato, disse o procurador da Nação, Pablo Sánchez, em declarações publicadas neste domingo.

"Há dois meses se está investigando as empresas (Graña y Montero, entre outras) que estão envolvidas no caso Lava Jato", disse Sánchez em uma entrevista ao jornal Perú 21.

O procurador disse que não podia dar mais detalhes da investigação contra as empresas associadas à Odebrecht, entre elas a Graña y Montero, a maior construtora do Peru.

Na sexta-feira, o Congresso incluiu as empresas peruanas sócias da Odebrecht em uma norma que retém preventivamente seus lucros para garantir o pagamento de indenizações por corrupção.

A procuradoria peruana interrogou na quinta-feira no Brasil o empresário preso Marcelo Odebrecht sobre supostos pagamentos irregulares a políticos no Peru.

A Odebrecht admite ter feito pagamentos ilícitos no valor de 29 milhões de dólares no Peru entre 2005 e 2014, durante as gestões de Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala, no caso Lava Jato, que sacudiu o Brasil e todo o continente.

Toledo foi acusado de ter recebido 20 milhões de dólares, enquanto Humala e sua esposa cumprem prisão preventiva de 18 meses por supostamente terem recebido três milhões de dólares da Odebrecht para sua campanha presidencial de 2011.

No primeiro interrogatório feito pela procuradoria peruana a Marcelo Odebrecht, em maio, este reconheceu os pagamentos a Humala, atendendo a um pedido do Partido dos Trabalhadores (PT).

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