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Pedidos de recuperação judicial batem recorde em 2016

No total, foram 1.770 processos deste tipo no ano passado: 713 no setor de serviços, 611 no comércio e 446 na indústria

Recuperação: na comparação com 2015, o comércio foi o setor que apresentou a maior elevação no número de recuperações judiciais (Foto/Thinkstock)

Recuperação: na comparação com 2015, o comércio foi o setor que apresentou a maior elevação no número de recuperações judiciais (Foto/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 12 de janeiro de 2017 às 16h44.

Os setores de comércio, indústria e serviços bateram recorde de pedidos de recuperação judicial em 2016. O resultado, divulgado hoje (12) pela Serasa Experian, é o pior desde 2005, início da série histórica do levantamento.

No total, foram 1.770 processos deste tipo no ano passado: 713 no setor de serviços, 611 no comércio e 446 na indústria.

"O aprofundamento da recessão econômica em 2016 atingiu de forma significativa o consumo das famílias, seja pela elevação do desemprego, seja pelo encarecimento do crédito. Assim, o comércio foi o setor econômico que acabou sofrendo mais intensamente a redução do consumo, provocando dificuldades financeiras às empresas deste setor", destaca a Serasa.

Na comparação com 2015, o comércio foi o setor que apresentou a maior elevação no número de recuperações judiciais requeridas em 2016, com aumento de 51,2% nos pedidos.

O setor de serviços vem em seguida, com 48,5% a mais. Já na indústria, os pedidos de recuperação judicial cresceram 24,2%, de um ano para o outro.

Falências

O levantamento mostra também que aumentou o número de pedidos de falência no ano passado em relação a 2015. Foram 1.846 solicitações em 2016 ante 1.760 no ano anterior.

O setor de serviços também liderou os pedidos de falência, com 746 processos. Em seguida, aparecem a indústria, com 676 falências requeridas, e o comércio, com 424 pedidos.

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