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PDVSA ganha mais prazo para refinaria em Pernambuco

Estatal venezuelana é parceira da Petrobras na refinaria Abreu e Lima

O prazo anterior acabou em 15 de agosto (Wilfredor/Wikimedia Commons)

O prazo anterior acabou em 15 de agosto (Wilfredor/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2011 às 17h06.

Rio de Janeiro - O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou hoje que foi prorrogado o prazo final para a entrada da estatal venezuelana PDVSA na parceria com a estatal brasileira na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O prazo anterior se encerrou em 15 de agosto.

De acordo com o executivo, será assinado no próximo dia 20 de agosto um documento formalizando o cronograma do negócio. A PDVSA terá até o fim de setembro para receber o aval do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no empreendimento. Caso as garantias oferecidas pela PDVSA sejam aceitas pelo banco de fomento no prazo, a companhia venezuelana teria até o fim de novembro para fazer o aporte no projeto.

Se as garantias não forem aprovadas pelo BNDES, Costa afirmou que a Petrobras assumirá 100% do empreendimento. A participação da estatal venezuelana seria de 40%, ou seja, R$ 3,6 bilhões dos R$ 9 bilhões do financiamento do BNDES.

Mercado interno

O diretor de Abastecimento da Petrobrás afirmou que toda a produção das novas refinarias em construção será realocada para atender o mercado interno, diante do aumento do consumo. A estatal exportará refinados apenas pontualmente, provenientes das refinarias já em funcionamento. A produção da refinaria do Ceará, que seria exportada e que será integralmente usada para o mercado nacional, é projetada em 300 mil barris diários.

Segundo o executivo, a Petrobras continuará dependente de importações de gasolina para atender o mercado interno. Entre abril e maio deste ano foram importados 2,5 milhões de barris, e a companhia terá de importar mais 600 mil para atender a demanda doméstica. Costa afirmou que até a estatal ter novas refinarias, a importação de todos os derivados flutuará entre 5% e 10% da demanda.

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