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PDG Realty afirma estar investigando inclusão em lista suja

Uma sociedade na qual a empresa investe foi incluída entre empregadores flagrados explorando mão-de-obra análoga à escrava no país


	PDG: na última versão da lista, o MTE incluiu 91 nomes e excluiu outros 48
 (EDUARDO MONTEIRO/Exame)

PDG: na última versão da lista, o MTE incluiu 91 nomes e excluiu outros 48 (EDUARDO MONTEIRO/Exame)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 07h59.

São Paulo - A PDG Realty disse em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na madrugada desta terça-feira que ainda está apurando o motivo pelo qual uma sociedade de propósito específico na qual investe foi incluída na "lista suja" do Ministério do Trabalho e Emprego.

A lista, que registra empregadores flagrados explorando mão-de-obra análoga à escrava no país, teve sua última atualização publicada na semana passada. A construtora e incorporadora afirmou que "está tomando todas as medidas e ações cabíveis para promover a exclusão desta subsidiária" do chamado Cadastro de Empregadores, acrescentando que a sociedade foi incluída pela primeira vez na lista, por motivos ainda não "efetivamente conhecidos".

"Desde que tomou conhecimento sobre tal inclusão no cadastro, a companhia vem investigando a situação para compreender as razões de tal inclusão, tomar as medidas necessárias para remediá-las com a maior brevidade possível e mapear eventuais consequências", disse a PDG.

"Até que essa análise esteja concluída, qualquer manifestação por parte da companhia será prematura", concluiu.

Na última versão da lista, o MTE incluiu 91 nomes e excluiu outros 48, estes últimos por cumprimento a requisitos administrativos. Com isso, a lista passou a contar com 609 empregadores, entre pessoas físicas e jurídicas.

A construtora Tenda, divisão de baixa renda da Gafisa, também apareceu entre as companhias listadas em bolsa com presença na lista. Na semana passada, a companhia divulgou que estava apurando as razões que levaram à inclusão de seu nome. 

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