PDG corre para acabar com os atrasos das obras da Agre em 2011
Segundo Zeca Grabowsky, presidente da construtora, meta é regularizar os empreendimentos com entrega vencida
Daniela Barbosa
Publicado em 22 de março de 2011 às 14h23.
São Paulo – Com a Agre, a PDG Realty conseguiu lucrar 60% mais em 2010 na comparação com o ano retrasado. Os legados da aquisição, no entanto, não são só positivos. Tanto que um dos entraves enfrentados pela PDG, depois da compra, é saber lidar com o grande número de empreendimentos atrasados da Agre.
Segundo Zeca Grabowsky, presidente da PDG, uma das metas, neste ano, é regularizar entre 80% e 90% dos empreendimentos que estão com os prazos de entrega vencidos. “Temos muitos projetos que já estão prontos, apenas aguardando liberação da Prefeitura ou pequenos ajustes”, afirmou o executivo, nesta terça-feira (22/3), em teleconferência com analistas.
Grabowsky afirma que a PDG não tem culpa dos atrasos, uma vez que herdou o problema. “Estamos nos empenhando para ajustar essa situação. Mas milagres, a gente não consegue fazer”, disse.
Procurada por EXAME.com, a PDG não informou quantos empreendimentos da Agre estão com a entrega atrasada até a publicação desta nota.
Lançamentos
No ano passado, a PDG lançou 42.612 unidades. Do total, 25.239 unidades foram vendidas. Segundo estimativas da construtora, 35.170 unidades devem ser entregues no primeiro semestre de 2011.
Os lançamentos somaram mais 7 bilhões de reais. A previsão de VGV (Valor Geral de Vendas, que indica quanto a empresa pode faturar com as unidades, se todas forem vendidas pelo preço de tabela) da construtora era entre 6,5 bilhões de reais e 7,5 bilhões de reais. Mais de 90% deles eram voltados para classe média e média baixa.
“A maior concentração de lançamentos, 27,2%, está em São Paulo e Grande São Paulo, região onde a Agre mantém forte presença”, afirmou Grabowsky