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PDG avalia cancelamento de 5 projetos

Construtora acredita que o número de distratos tenha atingido seu ponto máximo em junho e julho deste ano e que a tendência é de desaceleração

Obras da PDG: empresa ainda possui cinco projetos que poderão ser vendidos ou cancelados, que possuem um valor geral de vendas (VGV) de lançamentos de 251 milhões de reais (.)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 13h32.

Rio de Janeiro - Embora ainda tenha outros cinco projetos em análise para possível cancelamento em prosseguimento ao seu processo de reestruturação, a construtora PDG Realty acredita que o número de distratos tenha atingido seu ponto máximo em junho e julho deste ano e que a tendência é de desaceleração.

"Tivemos dois pontos fora da curva e acreditamos, que tem grande probabilidade, que passamos pelo ponto máximo de distratos, mas este é um processo que é contínuo", disse o diretor presidente da companhia, Carlos Piani, em teleconferência com analistas nesta quarta-feira.

Segundo ele, este processo tende a se desacelerar ao longo do tempo e os cancelamentos estão ocorrendo conforme o previsto pela empresa.

A PDG ainda possui cinco projetos que poderão ser vendidos ou cancelados, que possuem um valor geral de vendas (VGV) de lançamentos de 251 milhões de reais. Isso vai gerar um desembolso de caixa da companhia de 11,5 milhões de reais com distratos e uma redução de 200 milhões de reais de custos a incorrer de obras.

A companhia, que na véspera divulgou um prejuízo de 111,3 milhões de reais no terceiro trimestre, iniciou no fim do ano passado uma revisão dos orçamentos de obras em curso e dos empreendimentos lançados, com cancelamento ou venda de alguns projetos, o que foi acelerado no segundo trimestre, quando se desfez de 24 deles.

No terceiro trimestre, a PDG cancelou outros 19 projetos que já havia sinalizado como passíveis de serem abortados. Assim, a companhia teve um impacto contábil de 60,2 milhões de reais na demonstração de resultado, além de uma redução de 413 milhões de reais do estoque a valor de mercado. O desembolso estimado com distratos foi de 36,3 milhões de reais.


"Esses cancelamentos reafirmam a nossa diretriz de disciplina financeira e operacional como pilares de sucesso de longo prazo, a despeito dos efeitos contábeis negativos no curto prazo", disse a companhia em seu relatório de resultados.

Além dos 19 projetos abortados, a PDG também registrou uma baixa contábil de oito projetos que foram cancelados em 2011, com VGV de 226,4 milhões de reais, além de um impacto contábil de 6,8 milhões de reais na demonstração de resultado.

Entre julho e setembro, a PDG terminou obras em 3.257 unidades, totalizando 23.902 no ano, 92 por cento do ponto médio da expectativa para 2013.

Assim, as despesas gerais e administrativas caíram 9 por cento na comparação com o segundo trimestre, de 109,4 milhões para 99,4 milhões de reais, "reflexo dos esforços contínuos da companhia no sentido de ajustar o tamanho da operação às diretrizes estratégicas de médio e longo prazo", segundo o balanço de resultados. Segundo Piani, a tendência é que as despesas continuem caindo com a redução de obras.

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Rio de Janeiro - Embora ainda tenha outros cinco projetos em análise para possível cancelamento em prosseguimento ao seu processo de reestruturação, a construtora PDG Realty acredita que o número de distratos tenha atingido seu ponto máximo em junho e julho deste ano e que a tendência é de desaceleração.

"Tivemos dois pontos fora da curva e acreditamos, que tem grande probabilidade, que passamos pelo ponto máximo de distratos, mas este é um processo que é contínuo", disse o diretor presidente da companhia, Carlos Piani, em teleconferência com analistas nesta quarta-feira.

Segundo ele, este processo tende a se desacelerar ao longo do tempo e os cancelamentos estão ocorrendo conforme o previsto pela empresa.

A PDG ainda possui cinco projetos que poderão ser vendidos ou cancelados, que possuem um valor geral de vendas (VGV) de lançamentos de 251 milhões de reais. Isso vai gerar um desembolso de caixa da companhia de 11,5 milhões de reais com distratos e uma redução de 200 milhões de reais de custos a incorrer de obras.

A companhia, que na véspera divulgou um prejuízo de 111,3 milhões de reais no terceiro trimestre, iniciou no fim do ano passado uma revisão dos orçamentos de obras em curso e dos empreendimentos lançados, com cancelamento ou venda de alguns projetos, o que foi acelerado no segundo trimestre, quando se desfez de 24 deles.

No terceiro trimestre, a PDG cancelou outros 19 projetos que já havia sinalizado como passíveis de serem abortados. Assim, a companhia teve um impacto contábil de 60,2 milhões de reais na demonstração de resultado, além de uma redução de 413 milhões de reais do estoque a valor de mercado. O desembolso estimado com distratos foi de 36,3 milhões de reais.


"Esses cancelamentos reafirmam a nossa diretriz de disciplina financeira e operacional como pilares de sucesso de longo prazo, a despeito dos efeitos contábeis negativos no curto prazo", disse a companhia em seu relatório de resultados.

Além dos 19 projetos abortados, a PDG também registrou uma baixa contábil de oito projetos que foram cancelados em 2011, com VGV de 226,4 milhões de reais, além de um impacto contábil de 6,8 milhões de reais na demonstração de resultado.

Entre julho e setembro, a PDG terminou obras em 3.257 unidades, totalizando 23.902 no ano, 92 por cento do ponto médio da expectativa para 2013.

Assim, as despesas gerais e administrativas caíram 9 por cento na comparação com o segundo trimestre, de 109,4 milhões para 99,4 milhões de reais, "reflexo dos esforços contínuos da companhia no sentido de ajustar o tamanho da operação às diretrizes estratégicas de médio e longo prazo", segundo o balanço de resultados. Segundo Piani, a tendência é que as despesas continuem caindo com a redução de obras.

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