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As empresas passaram pela crise e vão avançar, diz Civita

Presidente do conselho de administração da Abril classificou 2009 como um período de superação e, 2010, como o ano das conquistas

"Ficamos décadas parados diante um mundo que avançava. Hoje, estamos - quem diria? - no pelotão da frente" (.)

"Ficamos décadas parados diante um mundo que avançava. Hoje, estamos - quem diria? - no pelotão da frente" (.)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2013 às 08h23.

São Paulo - Apesar de ser um ainda afetado pela crise financeira internacional, 2009 tornou as empresas brasileiras mais produtivas, que conseguiram aumentar seus lucros, apesar dos abalos na economia, destacou Roberto Civita, presidente do conselho de administração e diretor editorial do Grupo Abril.

"Essas empresas passaram pelo teste da crise internacional e agora estão prontas para avançar – muitas delas globalmente", afirmou o executivo durante a premiação Melhores & Maiores 2010 da revista EXAME realizada nesta segunda-feira (5), em São Paulo. A edição registra as 1000 maiores empresas e as dezenove que mais se destacaram ao longo do ano passado.

Civita destacou, com otimismo, as projeções para a economia brasileira em 2010, período que ele considera ser um "annus mirabilis". "Se 2009 foi um ano de superação, 2010 parece ser o ano das conquistas. Por qualquer ângulo que se olhe, o momento atual é excepcional", disse o executivo.

"Os dados são inquestionáveis. O desemprego cai aos menores níveis históricos. O PIB já avança num ritmo quase chinês. O mercado consumidor vai se tornando um dos mais promissores do mundo", completou Civita. "Ficamos décadas parados diante um mundo que avançava. Hoje, estamos – quem diria? – no pelotão da frente".

Desafios

O país entra em um período de ritmo chinês, mas que não isenta o país de grandes desafios, reconheceu Civita. "Temos diante de nós um mar de desafios – e uma gigantesca oportunidade". O executivo chamou a atenção para os problemas das áreas tributária, "caótica e irracional", a trabalhista, que joga metade da classe trabalhadora na ilegalidade , além do rombo previdenciário e do déficit crescente.

"Nossa infraestrutura é ridícula para um país que se pretende relevante no cenário global. E, para nos atermos apenas ao essencial, a nossa educação, apesar dos recentes avanços, continua muito aquém do mínimo necessário". Civita lembrou também das oportunidades.
"Não podemos perder tempo – não com tanto ainda a fazer para que este crescimento que assistimos hoje não se transforme apenas numa boa lembrança a compartilhar com as futuras gerações", finalizou.
 

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