Negócios

Paramount deve abrir negociações para possível compra pela Sony

Parceria daria à empresa uma participação de 20,5% nas bilheterias norte-americanas

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 9 de maio de 2024 às 08h38.

A Paramount está negociando sua aquisição pela Sony Pictures e pela empresa de private equity Apollo Global Management, disseram pessoas familiarizadas com o assunto na quarta-feira. As informações são da Reuters.

Assessores de ambos os lados estão discutindo os termos de um pacto de confidencialidade que permite a troca de informações comercialmente sensíveis. Isso abriria caminho para a Apollo e a Sony firmarem sua oferta de US$ 26 bilhões e desafiarem uma oferta rival da Skydance Media, de David Ellison.

Um comitê especial do conselho da Paramount que está avaliando as opções da empresa permitiu que um período de exclusividade expirasse nas discussões do acordo com a Skydance na semana passada.

Segundo a Reuters, o presidente da Sony Pictures, Tony Vinciquerra, abordou anos atrás a presidente da Paramount, Shari Redstone, sobre a possibilidade da compra do estúdio de cinema Paramount Pictures. Na época, Redstone não estava interessada no negócio.

Desde então, a Sony vem expandindo seu ramo de entretenimento, que abrange produção cinematográfica, musical e televisiva. A Sony Pictures tem mais de 3.500 filmes em seu acervo, incluindo franquias como “Jumanji”,Resident Evil” e “James Bond”.

A combinação com a Paramount, que abriga "Star Trek", "Top Gun" e "O Poderoso Chefão", criaria um estúdio de Hollywood com o peso de bilheteria da Universal ou da Disney.

Uma parceria entre Sony e Paramount daria à empresa uma participação de 20,5% nas bilheterias norte-americanas, de acordo com a análise da Comscore, usando as vendas de ingressos de 2023.

Acompanhe tudo sobre:ParamountSony

Mais de Negócios

10 franquias baratas de limpeza para empreender a partir de R$ 27 mil

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Mais na Exame