Varejo virtual: vendas online já representam 25% do faturamento da companhia
Tatiana Vaz
Publicado em 31 de outubro de 2016 às 19h25.
Última atualização em 1 de novembro de 2016 às 10h43.
São Paulo – A situação econômica do país parou de piorar e os sinais de melhora, com a queda da taxa de juros e a estabilidade do câmbio, mostram que tempos de bonança estão por vir.
Ao menos é nisso que aposta o presidente do Magazine Luzia, Frederico Trajano.
“Acredito que a economia terá uma melhora gradual, com o aumento da confiança do consumidor e a tendência de corte da Selic”, afirmou ele em entrevista à EXAME.com.
Resultados positivos concretos já foram apresentados pela companhia no terceiro trimestre, quando a varejista reverteu o prejuízo de R$ 19,1 milhões em um lucro de R$ 24,8 milhões.
Entre os motivos está o desempenho das lojas no Nordeste do país, a redução de despesas em R$ 465 milhões nos últimos doze meses e o aumento da receita nas lojas físicas.
Há seis trimestres as vendas mesmas lojas não cresciam na companhia. No período, no entanto, houve um incremento de 5%.
“Tivemos melhora na procura de linha branca, telefonia e imagem (televisores) tanto nas lojas físicas quanto virtuais”, explicou Frederico.
Direção certa
No negócio online, as vendas tiveram crescimento de 24,3% apenas de julho a setembro e já representam 25% do total faturado pela companhia.
“Crescemos bem mais que o e-commerce do Brasil como um todo porque nascemos como uma empresa online e vamos continuar investindo nessa direção”, afirmou Trajano.
Das 791 lojas da companhia hoje, 500 já contam com o conceito “Retira Loja”, em que o comprador compra um produto pela loja virtual, mas o retira na loja física.
O sistema reduz em 80% o preço da entrega de um item, o que permite que o Magazine não cobre frete e consiga entregar em um prazo mais curto, de 48 a 72 horas em média.
Mais 100 lojas contarão com a opção até o final do ano.