Para o varejo, mundo virtual está longe de superar o real
Num mundo cada vez mais digital, as lojas físicas e tradicionais ganham mais importância e investimentos
Tatiana Vaz
Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 14h45.
São Paulo – Por mais que as pessoas estejam comprando mais pela Internet, as lojas de rua e shopping ainda são, de longe, as principais fontes de receitas para as varejistas.
O assunto foi tema de uma das palestras da NRF 2015, principal evento de varejo do mundo, que está sendo realizado nesta semana nos Estados Unidos. As informações são da GS&MD.
“Antes de tudo, é bom lembrar que as lojas físicas são responsáveis ou são envolvidas em 95 % das compras”, disse Baljit Dail, CEO da JDA Software, fornecedora de tecnologia para grandes varejistas, durante o evento.
Segundo dados da JDA, 78% dos consumidores compram em lojas físicas, pois consideram que nada supera a experiência.
“Uma quantidade enorme de pessoas pesquisa online os preços, mas isso não quer dizer necessariamente que o negócio é fechado no mundo eletrônico”.
Mais poder
Para os varejistas, apesar da tendência de ter de vender por meio de multi canais, é ainda nas lojas físicas que os clientes criam relação com as marcas e acabam gastando mais.
Por consequência, investir mais e melhor nas lojas é cada vez mais estratégico para o varejo.
“Num passado recente, os futurólogos diziam que todo o varejo seria digital e que as lojas virariam showrooms”, diz Alexandre Van Beeck, sócio diretor da GS&MD.
“O fato é que a tecnologia deu mais poder às lojas físicas, o que vai provocar ainda muitas mudanças no mercado”.
É nisso que apostam, por exemplo, marcas como a americana IKEA, que vai abrir 120 lojas nos próximos anos. E como a Lojas Americanas, que já anunciou, em novembro, o plano de inaugurar mais 800 pontos no Brasil pelos próximos cinco anos.
“É claro que ir ao show (comparado a comprar a escutar uma música em casa) fica marcado na memória da pessoa para sempre. Ir a uma loja é um ritual parecido”, afirmou o presidente da Levi’s, James Curleigh, durante o evento.
São Paulo – Por mais que as pessoas estejam comprando mais pela Internet, as lojas de rua e shopping ainda são, de longe, as principais fontes de receitas para as varejistas.
O assunto foi tema de uma das palestras da NRF 2015, principal evento de varejo do mundo, que está sendo realizado nesta semana nos Estados Unidos. As informações são da GS&MD.
“Antes de tudo, é bom lembrar que as lojas físicas são responsáveis ou são envolvidas em 95 % das compras”, disse Baljit Dail, CEO da JDA Software, fornecedora de tecnologia para grandes varejistas, durante o evento.
Segundo dados da JDA, 78% dos consumidores compram em lojas físicas, pois consideram que nada supera a experiência.
“Uma quantidade enorme de pessoas pesquisa online os preços, mas isso não quer dizer necessariamente que o negócio é fechado no mundo eletrônico”.
Mais poder
Para os varejistas, apesar da tendência de ter de vender por meio de multi canais, é ainda nas lojas físicas que os clientes criam relação com as marcas e acabam gastando mais.
Por consequência, investir mais e melhor nas lojas é cada vez mais estratégico para o varejo.
“Num passado recente, os futurólogos diziam que todo o varejo seria digital e que as lojas virariam showrooms”, diz Alexandre Van Beeck, sócio diretor da GS&MD.
“O fato é que a tecnologia deu mais poder às lojas físicas, o que vai provocar ainda muitas mudanças no mercado”.
É nisso que apostam, por exemplo, marcas como a americana IKEA, que vai abrir 120 lojas nos próximos anos. E como a Lojas Americanas, que já anunciou, em novembro, o plano de inaugurar mais 800 pontos no Brasil pelos próximos cinco anos.
“É claro que ir ao show (comparado a comprar a escutar uma música em casa) fica marcado na memória da pessoa para sempre. Ir a uma loja é um ritual parecido”, afirmou o presidente da Levi’s, James Curleigh, durante o evento.