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Para a Apple, quanto maior o iPhone, melhores são as vendas

Resultados do 2º trimestre mostram que modelos com tela maior poderiam ajudar a Apple a manter viva a demanda pelo iPhone por mais tempo do que outras versões

Homem usa iPhone 6 do lado de fora de loja da Apple (Robyn Beck/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2015 às 22h36.

Ser maior está se tornando melhor para o iPhone da Apple Inc.

O segundo trimestre de sucesso de vendas do smartphone indica que os modelos com tela maior iPhone 6 e iPhone 6 Plus, lançados em setembro, poderiam ajudar a empresa com sede em Cupertino, Califórnia, a manter viva a demanda pelo aparelho por mais tempo do que as versões anteriores.

A Apple vendeu 61,2 milhões de unidades do iPhone no período finalizado em março e este foi o segundo melhor desempenho do aparelho depois da venda de 74,5 milhões de unidades nos três meses anteriores, que incluíram a temporada de compras de fim de ano.

As vendas do iPhone ultrapassaram as expectativas dos analistas em ambos os períodos e ajudaram a gerar o lucro combinado de US$ 31,6 bilhões nos últimos seis meses.

Os mais novos modelos do iPhone foram projetados com uma tela maior para atrair os consumidores da China e de outros países asiáticos. Quando as pessoas quiserem passar para um telefone maior, elas vão poder escolher um iPhone em detrimento de um aparelho mais novo de outro fabricante.

Os resultados destacam a importância dos consumidores chineses nos esforços do CEO Tim Cook que visam manter o impulso de vendas.

A sólida demonstração “fortalece a ideia de que veremos um crescimento de dois anos da Apple”, disse Frank Gillett, analista da Forrester Research Inc. Se os consumidores tiverem um ciclo de substituição de dois anos, a Apple “vai conquistar uma porção desproporcional das pessoas que trocarem de telefone – e vai deter a perda de pessoas que vinham buscando telas maiores”.

Queda média

Nos últimos 3 anos, as vendas de iPhone têm caído em média 21 por cento no terceiro trimestre fiscal em relação ao segundo. Mesmo que as vendas unitárias caiam nessa proporção no período atual, que terminará em junho, a venda resultante do iPhone seria a quarta melhor para as remessas da história do produto.

Os tamanhos maiores “estão gerando uma demanda sólida pelo mais novo iPhone, um vento a favor que poderia ampliar a duração de vida desse produto em comparação com os anteriores, e o aumento da receita na China também contribui para o crescimento”, disse Daniel Ives, analista da FBR Capital Markets Co., em uma nota para os investidores na segunda-feira.

Uma vítima da mudança da Apple para telefones com tela maior: as vendas do iPad.

As remessas do tablet caíram 23 por cento, para 12,6 milhões, no segundo trimestre fiscal, uma queda mais acentuada do que os analistas projetaram.

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Ser maior está se tornando melhor para o iPhone da Apple Inc.

O segundo trimestre de sucesso de vendas do smartphone indica que os modelos com tela maior iPhone 6 e iPhone 6 Plus, lançados em setembro, poderiam ajudar a empresa com sede em Cupertino, Califórnia, a manter viva a demanda pelo aparelho por mais tempo do que as versões anteriores.

A Apple vendeu 61,2 milhões de unidades do iPhone no período finalizado em março e este foi o segundo melhor desempenho do aparelho depois da venda de 74,5 milhões de unidades nos três meses anteriores, que incluíram a temporada de compras de fim de ano.

As vendas do iPhone ultrapassaram as expectativas dos analistas em ambos os períodos e ajudaram a gerar o lucro combinado de US$ 31,6 bilhões nos últimos seis meses.

Os mais novos modelos do iPhone foram projetados com uma tela maior para atrair os consumidores da China e de outros países asiáticos. Quando as pessoas quiserem passar para um telefone maior, elas vão poder escolher um iPhone em detrimento de um aparelho mais novo de outro fabricante.

Os resultados destacam a importância dos consumidores chineses nos esforços do CEO Tim Cook que visam manter o impulso de vendas.

A sólida demonstração “fortalece a ideia de que veremos um crescimento de dois anos da Apple”, disse Frank Gillett, analista da Forrester Research Inc. Se os consumidores tiverem um ciclo de substituição de dois anos, a Apple “vai conquistar uma porção desproporcional das pessoas que trocarem de telefone – e vai deter a perda de pessoas que vinham buscando telas maiores”.

Queda média

Nos últimos 3 anos, as vendas de iPhone têm caído em média 21 por cento no terceiro trimestre fiscal em relação ao segundo. Mesmo que as vendas unitárias caiam nessa proporção no período atual, que terminará em junho, a venda resultante do iPhone seria a quarta melhor para as remessas da história do produto.

Os tamanhos maiores “estão gerando uma demanda sólida pelo mais novo iPhone, um vento a favor que poderia ampliar a duração de vida desse produto em comparação com os anteriores, e o aumento da receita na China também contribui para o crescimento”, disse Daniel Ives, analista da FBR Capital Markets Co., em uma nota para os investidores na segunda-feira.

Uma vítima da mudança da Apple para telefones com tela maior: as vendas do iPad.

As remessas do tablet caíram 23 por cento, para 12,6 milhões, no segundo trimestre fiscal, uma queda mais acentuada do que os analistas projetaram.

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