São Paulo - O setor de Papel e Celulose foi o mais representado entre os maiores prejuízos no primeiro trimestre de 2015. Entre as 10 empresas com os maiores prejuízos, três são desse setor, segundo dados da consultoria Economática.
A Suzano Papel foi a empresa do setor que apresentou o maior prejuízo. Ela teve resultado negativo de 763 milhões de reais nos três primeiros meses de 2015. No mesmo período do ano passado, ela havia apresentado lucro de 201 milhões de reais.
A empresa afirmou que as vendas de papel estavam muito fracas e abaixo de sua expectativa em janeiro e fevereiro. Foram afetadas pelo ceticismo do mercado sobre a economia doméstica. A Suzano tem sido ajudada pela alta do dólar e espera obter resultados positivos de uma reestruturação realizada nos últimos dois anos.
Logo em seguida, a Klabin S/A é a segunda na lista dos maiores prejuízos do mercado de papel e celulose. No primeiro trimestre, ela demonstrou prejuízo de 729 milhões de reais, ante lucro de 607 milhões de reais no mesmo período do ano anterior.
Em terceiro lugar está a Fibria. No trimestre, o resultado foi negativo em 569 milhões de reais. No período anterior, foram 17 milhões de lucro, de acordo com a Economática.
Já em valores, o setor de mineração é o que apresentou os maiores prejuízos. A Vale teve prejuízo de 9,5 bilhões de reais, tornando o setor de mineração o que demonstrou os piores resultados financeiros no trimestre.
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1. As maiores perdas
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1/22 (Divulgação/Vale)
São Paulo - A
Vale foi a empresa brasileira de capital aberto que mais perdeu dinheiro no primeiro trimestre. O
prejuízo da mineradora chegou a 9,5 bilhões de reais, ante um lucro de 5,9 bilhões de reais obtido no mesmo período de 2014. Os dados são de um ranking da consultoria Economatica, elaborado com informações disponíveis na base de dados da CVM. Os valores considerados na lista são nominais, ou seja, sem nenhum tipo de ajuste pela inflação. A
Economatica alerta que as comparações dos números das companhias que passaram por fusões ou cisões podem ser prejudicadas porque não foram levados em conta os demonstrativos pró-forma (que calculam os impactos desses processos), mas sim os da CVM. Nas fotos, veja as 20 empresas que acumularam os maiores prejuízos, de janeiro a março deste ano.
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2. 1. Vale
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2/22 (Divulgação)
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3. 2. Suzano
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3/22 (Germano Lüders)
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4. 3. Klabin
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4/22 (Divulgação)
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5. 4. GOL
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5/22 (Divulgação)
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6. 5. Minerva
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6/22 (Divulgação)
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7. 6. Marfrig
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7/22 (Divulgação/Marfrig)
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8. 7. Fibria
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8/22 (Fabiano Accorsi/EXAME)
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9. 8. Bradespar
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9/22 (Reprodução)
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10. 9. Oi
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10/22 (Dado Galdieri/Bloomberg)
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11. 10. MMX
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11/22 (Divulgação)
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12. 11. Usiminas
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12/22 (Divulgação)
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13. 12. Cobrasma
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13/22 (Wikipedia)
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14. 13. Embraer
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14/22 (Balint Porneczi/Bloomberg)
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15. 14. GeneralShopping
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15/22 (Divulgacao)
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16. 15. BicBanco
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16/22 (Adriano Machado/Bloomberg)
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17. 16. PDG Realty
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17/22 (Divulgação)
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18. 17. Forja Taurus
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18/22 (Ethan Miller/Getty Images/Getty Images)
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19. 18. Heringer
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19/22 (Divulgação)
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20. 19. Brookfield
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20/22 (Germano Lüders)
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21. 20. BR Malls
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21/22 (Divulgação)
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22. Na contramão...
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22/22 (Pilar Olivares/Reuters)