Papaiz se moderniza para evitar "invasão" de chineses
Há dois anos, a marca decidiu começar a investir 5% de seu faturamento em inovação
Da Redação
Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 07h57.
São Paulo - Produzir cadeados deixou de ser um negócio banal, na opinião de Sandra Papaiz, diretora presidente do grupo familiar de mesmo nome, um dos principais fabricantes de cadeados e fechaduras do País.
Sob a ameaça de uma invasão de similares chineses de baixo custo e com a intenção de ganhar mercado da concorrência nacional, a Papaiz deu um banho de loja na linha de produtos, buscando novas ocasiões para o uso do velho cadeado no dia a dia.
Uma dessas inovações é o cadeado Active - que vem com uma pulseira para o cliente guardar a chave enquanto está na academia. Em fevereiro, o produto receberá em Munique, na Alemanha, a medalha de ouro de melhor design iF product design award 2013. "Criamos a peça a partir de uma pesquisa feita com 300 consumidores. Eles nos mandavam fotos de como usavam o cadeado cadeados", explica Sandra.
A indústria brasileira de cadeados, representada principalmente pela Papaiz, Pado e Stam, tem proteção do governo federal contra a importação de cadeados chineses, por questões de dumping. "Não é uma questão de produtividade nacional. A China vende cadeados de qualidade muito inferior a um preço pelo qual a indústria nacional não conseguiria pagar nem a matéria prima", explica a executiva, que é filha do fundador da Papaiz.
A salvaguarda dada ao setor, segundo ela, protegerá contra a entrada desses produtos até o fim de 2013. "O prazo pode ser prorrogado, mas a empresa não quer contar só com isso. O problema é que não podemos ficar dependendo só dessa ação antidumping. Temos de nos diferenciar por uma questão estratégica e até mesmo para o caso de um dia essa proteção cair", diz.
Por isso, há dois anos, a Papaiz decidiu começar a investir 5% de seu faturamento em inovação. Contratou uma empresa de pesquisas e montou um grupo de clientes por 24 meses. Queríamos sair dessa coisa tão commodity que é o negócio de cadeados, diz.
São Paulo - Produzir cadeados deixou de ser um negócio banal, na opinião de Sandra Papaiz, diretora presidente do grupo familiar de mesmo nome, um dos principais fabricantes de cadeados e fechaduras do País.
Sob a ameaça de uma invasão de similares chineses de baixo custo e com a intenção de ganhar mercado da concorrência nacional, a Papaiz deu um banho de loja na linha de produtos, buscando novas ocasiões para o uso do velho cadeado no dia a dia.
Uma dessas inovações é o cadeado Active - que vem com uma pulseira para o cliente guardar a chave enquanto está na academia. Em fevereiro, o produto receberá em Munique, na Alemanha, a medalha de ouro de melhor design iF product design award 2013. "Criamos a peça a partir de uma pesquisa feita com 300 consumidores. Eles nos mandavam fotos de como usavam o cadeado cadeados", explica Sandra.
A indústria brasileira de cadeados, representada principalmente pela Papaiz, Pado e Stam, tem proteção do governo federal contra a importação de cadeados chineses, por questões de dumping. "Não é uma questão de produtividade nacional. A China vende cadeados de qualidade muito inferior a um preço pelo qual a indústria nacional não conseguiria pagar nem a matéria prima", explica a executiva, que é filha do fundador da Papaiz.
A salvaguarda dada ao setor, segundo ela, protegerá contra a entrada desses produtos até o fim de 2013. "O prazo pode ser prorrogado, mas a empresa não quer contar só com isso. O problema é que não podemos ficar dependendo só dessa ação antidumping. Temos de nos diferenciar por uma questão estratégica e até mesmo para o caso de um dia essa proteção cair", diz.
Por isso, há dois anos, a Papaiz decidiu começar a investir 5% de seu faturamento em inovação. Contratou uma empresa de pesquisas e montou um grupo de clientes por 24 meses. Queríamos sair dessa coisa tão commodity que é o negócio de cadeados, diz.