Pão de Açúcar vê queda de produção afetando estoques
O vice-presidente de Finanças do grupo, Christophe Hidalgo, afirmou, porém, que a companhia enxerga uma tendência de melhoria nessas rupturas
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2016 às 14h28.
São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar (GPA) acredita que os impactos da crise econômica sobre a produção industrial afetam a capacidade da companhia de varejo de manter a disponibilidade de produtos nas gôndolas.
Em teleconferência com analistas e investidores, o vice-presidente de Finanças do grupo, Christophe Hidalgo, afirmou, porém, que a companhia enxerga uma tendência de melhoria nessas rupturas.
"A ruptura é uma preocupação grande porque a indústria sofreu impactos em 2015 e a redução da capacidade produtiva não ajuda o varejo a manter o nível", comentou.
"Entendemos que terminamos 2015 com um nível de ruptura elevado, mas ainda assim historicamente mais baixo do que o observado no passado", acrescentou.
O executivo afirmou que, em alguns casos, o esforço de combater a ruptura tem significado aumento de estoques.
Por outro lado, o executivo negou que a companhia esteja desequilibrando negociações com fornecedores por maiores prazos de pagamento.
A companhia obteve melhorias no capital de giro, mas houve um efeito associado a um programa de alongamento de prazo e crédito a fornecedores da Via Varejo, de eletroeletrônicos.
No negócio de varejo alimentar, Hidalgo afirmou que a companhia não observou impacto relevante nos prazos de fornecedores em nenhuma categoria de produtos.
São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar (GPA) acredita que os impactos da crise econômica sobre a produção industrial afetam a capacidade da companhia de varejo de manter a disponibilidade de produtos nas gôndolas.
Em teleconferência com analistas e investidores, o vice-presidente de Finanças do grupo, Christophe Hidalgo, afirmou, porém, que a companhia enxerga uma tendência de melhoria nessas rupturas.
"A ruptura é uma preocupação grande porque a indústria sofreu impactos em 2015 e a redução da capacidade produtiva não ajuda o varejo a manter o nível", comentou.
"Entendemos que terminamos 2015 com um nível de ruptura elevado, mas ainda assim historicamente mais baixo do que o observado no passado", acrescentou.
O executivo afirmou que, em alguns casos, o esforço de combater a ruptura tem significado aumento de estoques.
Por outro lado, o executivo negou que a companhia esteja desequilibrando negociações com fornecedores por maiores prazos de pagamento.
A companhia obteve melhorias no capital de giro, mas houve um efeito associado a um programa de alongamento de prazo e crédito a fornecedores da Via Varejo, de eletroeletrônicos.
No negócio de varejo alimentar, Hidalgo afirmou que a companhia não observou impacto relevante nos prazos de fornecedores em nenhuma categoria de produtos.