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Os segredos da indústria do cinema

As receitas de bilheteria são apenas o primeiro elo de uma grande cadeia de negócios, que envolve desde a venda de bonecos até jogos eletrônicos

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h27.

Leia, a seguir, trechos da obra The Big Picture The New Logic of Money and Power in Hollywood (o livro ainda não foi traduzido no Brasil), escrita por Edward Jay Epstein. No livro, o autor analisa como um pequeno grupo de executivos transformou a indústria do cinema.

"O interesse dos seis conglomerados (que dominam a indústria do entretenimento de hoje) pelas crianças vai muito além do mercado de DVDs. Essas empresas publicam a maioria dos livros lidos pelas crianças, gravam a maioria dos discos comprados por elas só a Disney responde por 60% desse mercado , são donos dos parques temáticos que visitam nas férias e licenciam os personagens que aparecem em seus brinquedos, roupas e videogames. Para conseguir atrair esse valioso público, os produtores não miram mais nos adultos, como os antigos estúdios faziam. Em 2003, todos os seis estúdios de Hollywood haviam adotado a estratégia desenvolvida por Walt Disney 60 anos antes, quando Branca de Neve e os Sete Anões surgiu e fazem filmes voltados especificamente para o público infantil. (...) Hoje, os filmes são pouco importante nos balanços de cada conglomerado (News Corp, NBC Universal, Viacom, Disney, Sony e Time Warner).(...) Mesmo que os filmes tenham tido um importante papel social, estratégico ou político para cada companhia, essa não é a principal forma que cada um tem de ganhar dinheiro."

"Walt Disney achava que as crianças poderiam ser o motor da indústria do entretenimento. Seu surpreendente sucesso com Branca de Neve e os Sete Anões o primeiro filme americano a faturar mais de 100 milhões de dólares demonstrou que o potencial do público infantil havia sido subestimado por Hollywood: no caso de Branca de Neve, as crianças assistiam ao filme diversas vezes(...) Com Branca de Neve, Disney fez mais que definir um novo público para os filmes. Ele definiu o futuro do negócio quando os lucros viriam não mais ao baixar os custos de produção dos filmes, mas ao transformá-los em propriedade intelectual licenciados para outras formas de mídia após a exibição do filme."

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