Os negócios mais divertidos e descontraídos de Eike Batista
Clique nas fotos para ver em quais outros negócios de entretenimento Eike está (ou pode estar) metido
Tatiana Vaz
Publicado em 25 de setembro de 2012 às 11h52.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h17.
São Paulo – Por meio de sua empresa de entretenimento, a IMX, joint venture formada com a multinacional IMG, Eike Batista será a responsável por promover todos os espetáculos do Cirque du Soleil na América do Sul. A informação foi divulgada na manhã de hoje na coluna de Lauro Jardim, da revista Veja. De acordo com a coluna, a parceria com o grupo canadense que administra o Cirque du Soleil já foi fechada e deve ser anunciada hoje. Uma sede do Cirque na região do Porto do Rio de Janeiro deve ser erguida como resultado do acordo.
No início do mês, em uma entrevista concedida ao site Galmurama, o bilionário afirmou que sim, "o interesse pelo SBT é real". O canal de televisão aberta SBT de Silvio Santos estaria na mira do empresário e homem mais rico do país, que estaria avaliando uma oferta, mas ainda não teria feito nenhuma proposta direta. "Como empresário, olho tudo. Não tenho expertise na área, mas posso contratar quem tem. É um interesse real meu, mas ainda não fiz nenhuma proposta", declarou, ainda segundo o Glamurama. O site cita também que o empresário chegou a comentar quais mudanças faria na grade de programação da emissora. "Gosto de programas sobre saúde, documentários e educativos”. A ideia de Eike, afirma o texto, é diminuir o noticiário negativo sobre o Brasil, que não seria "bom para o desenvolvimento do país”, em suas palavras.
Metade do festival de música Rock in Rio foi comprado pelo empresário por 120 milhões de reais em maio, por meio da empresa de entretenimento do bilionário, a IMX. As ações foram adquiridas da Rock World, proprietária da marca Rock in Rio, controlada pelo empresário Roberto Medina. O acordo prevê ainda investimento de 350 milhões de dólares nos próximos cinco anos no festival e em promover a marca Rock in Rio pelo mundo. O objetivo com a ação é expandir o festival para outros continentes. O evento já foi realizado no Brasil, Espanha e Portugal. Peru e México também podem ser os próximos países a receber o festival em 2014 – o festival deve ainda ser promovido na Argentina no ano que vem. “Se não dá para ir para a China, então, vamos para Taiwan, e os chineses vão até lá para ver o Rock in Rio. Temos que ser oportunistas”, disse Eike, que também assegurou que a IMX tem ‘braços’ nos Estados Unidos capazes de facilitar a entrada do festival na América do Norte.
Em dezembro, a IMX comprou a Brasil1 Esportes & Entretenimento, agência focada em esportes, entretenimento e administração de arenas. Com a aquisição, Eike agregou em seu portfólio eventos como o Ultimate Fighting Championship (UFC). A empresa ainda levou para casa o direito de promover 58 eventos esportivos, 80% deles no Rio de Janeiro, de diversas modalidades, como competições de golfe, futevôlei, triathlon e esportes radicais.
Desde sua criação, m dezembro, a IMX já estaria de olho na possível concessão do Maracanã à iniciativa privada após a Copa do Mundo de 2014. Embora ainda não haja detalhes sobre as regras de uma provável licitação, a ideia de Eike é transformar o estádio em um polo de entretenimento. "Vamos ser um dos que vai participar", disse o executivo. "A arena do Maracanã é fantástica se você agregar outras coisas para que as famílias possam passar lá o dia". Ainda não se sabe se a intenção do governo é apenas conceder a operação ou se será permitida a remodelação do complexo. Nesse caso, a IMX estudo implantar no local um centro comercial.
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