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Os 25 melhores CEOs do Brasil, segundo a Forbes

Resistência e investimentos mesmo em meio à crise são algumas das marcas dos CEOs escolhidos pela revista

Frederico Trajano, que liderou a transformação digital da Magazine Luiza, está na lista (Germano Lüders/Exame)

Frederico Trajano, que liderou a transformação digital da Magazine Luiza, está na lista (Germano Lüders/Exame)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 24 de julho de 2017 às 16h33.

Última atualização em 27 de julho de 2017 às 16h17.

São Paulo – A Forbes Brasil elegeu, pela 3ª vez, os melhores presidentes de empresa do país. Os executivos foram escolhidos pela sua capacidade de reinventar suas companhias, passar por crises e crescer em meio às adversidades.

Frederico Trajano, que liderou a transformação digital da Magazine Luiza, e Pedro Parente, que tenta reerguer a Petrobras com um pesado plano de venda de ativos estão na lista da publicação.

Os nomes foram eleitos por um grupo de consultores e acadêmicos especializados em gestão e negócios e não estão em nenhuma ordem específica.

Confira a lista completa abaixo.

Frederico Trajano – Magazine Luiza

O filho de Luiza Trajano foi escolhido um dos melhores CEOs do Brasil pela transformação que operou na empresa desde que assumiu, em janeiro de 2016. Dedicado a fazer do Magazine Luiza em “uma empresa digital com pontos físicos e calor humano”, ele integrou a logística dos canais online e off-line, lançou o marketplace e criou projetos inovadores no Luiza Labs.

Alexandre Birman – Arezzo

Presidente da empresa desde 2013, Alexandre Birman internacionalizou a Arezzo, que já tem mais de 10% de receita vinda do exterior. As marcas Alexandre Birman, AnaCapri, Fiever e Schutz trabalham com reposição rápida de produtos. A estratégia de fast fashion dos calçados dá certo para a Arezzo: ela prevê aumento nas receitas e no número de lojas.

Pedro Parente - Petrobras

Conhecido por sua experiência em comandar empresas em crise, Pedro Parente assumiu a Petrobras com o objetivo de reerguer a maior estatal brasileira e diminuir sua dívida, que chegou a 392 bilhões de reais no fim de 2015. Com um plano agressivo de venda de ativos, a petroleira já vendeu gasodutos no Sudeste, campos de pré-sal para a Statoil e a Liquigás para a Ultragaz. Prevê ainda a abertura de capital da BR Distribuidora.

Marcelo Castelli – Fibria

CEO da produtora de celulose desde 2011, Marcelo Castelli foi escolhido pela Forbes Brasil pela gestão da dívida da empresa e pagamento de dividendos recorde. A revista também menciona o programa de fomento a pequenos produtores, que já tem quase 2.000 cadastrados.

Theo Van Der Loo – Bayer Brasil

Presidente da Bayer Brasil desde 2011, ele configura na lista da Forbes por conta de seu esforço para aumentar a igualdade e diversidade da companhia. Theo Van Der Loo foi destaque em janeiro deste ano, quando denunciou o racismo sofrido por um amigo executivo negro.

João Campos - Pepsico

O esforço para aumentar a diversidade também ajudou a colocar João Campos na lista da Forbes de melhores CEOs. Sob sua gestão, a empresa de alimentos e bebidas alcançou 42% dos cargos de liderança ocupados por mulheres, segundo a publicação, contra média de 25% do segmento.

Flávio Rocha – Riachuelo

Chamam a atenção as iniciativas sustentáveis da empresa de moda liderada por Flávio Rocha. A iluminação com lâmpadas de LED reduz o gasto com energia em até 37% e o sistema de reuso de águas pluviais reduz o consumo de água em 67%.

Paula Bellizia – Microsoft

A CEO comanda a maior subsidiária da empresa de tecnologia da América Latina. Sob sua gestão, a Microsoft investe cada vez mais em seu serviço na nuvem, Azure, e nas ferramentas de digitalização de dados, como o Cortana Analytics.

José Galló – Renner

O executivo, que está há 25 anos no comando da Renner, prepara a expansão internacional da empresa com três lojas no Uruguai.

Cristina Palmaka – SAP Brasil

No comando da divisão brasileira da empresa alemã, Cristina Palmaka tem o desafio de alinhar a SAP Brasil às transformações globais da companhia. A empresa cresce com investimento em serviços em nuvem e tem um laboratório voltado para inteligência artificial, big data, machine learning e outras novidades.

Fábio Venturelli – Grupo São Martinho

Um dos executivos mais premiados do país, Fábio Venturelli lidera o Grupo São Martinho, do setor sucroenergético, muito de perto. Uma de suas marcas é o contato direto com funcionários e atenção a detalhes, diz a Forbes.

Fábio Coelho – Google Brasil

Sob a liderança de Fábio Coelho, a gigante de tecnologia já investiu mais de meio bilhão de reais no país nos últimos três anos. O Google inaugurou o YouTube Space no Rio de Janeiro, construiu um espaço de coworking chamado Campus em São Paulo e abriu um centro de engenharia em Belo Horizonte.

Laercio Cosentino – Totvs

Laercio Consentino começou a trabalhar na Siga ainda como estagiário. Cresceu dentro da companhia, que se tornou Totvs em 2004. Hoje a maior empresa de softwares de gestão para pequenas e médias empresas, a Totvs acabou de inaugurar sua nova sede em São Paulo e lançou uma plataforma de inteligência artificial este ano.

João Carlos Brega – Whirlpool

A receita da Whirlpool caiu 1,8% no ano passado. No entanto, João Carlos Brega conseguiu fazer com que a receita crescesse 13,4% ao planejar o crescimento da empresa, aumentar a produtividade e investir em tecnologia, diz a Forbes.

Chieko Aoki – Blue Tree Hotels

Há 20 anos, Chieko Aoki inaugurou a Blue Tree Hotels. Mesmo depois de décadas, ela ainda está presente no dia a dia da rede hoteleira, ajudando a resolver os problemas mais cotidianos. A rede inaugurou cinco hotéis no ano passado, mas deixou outros 11 parados, para ajustar as aberturas de novos empreendimentos à crise econômica.

Fábio Luchetti – Porto Seguro

Outro executivo que fez carreira em uma mesma empresa, Fábio Luchetti entrou como estagiário na Porto Seguro e galgou posições até se tornar presidente, em 2012. A gestão do CEO segurou a companhia durante a crise, que já voltou a crescer em 2017.

Renato Vale – CCR

Meios de transporte são a especialidade da CCR, comandada por Renato Vale. A maior companhia de concessões da América Latina controla milhares de quilômetros em estradas, metrôs e trens em diversas cidades brasileiras e ainda tem participação em aeroportos internacionais.

Artur Grynbaum – Grupo Boticário

Com quatro marcas (O Boticário, Quem Disse Berenice?, Beauty Box e Eudora), o grupo liderado por Artur Grynbaum busca crescer atraindo vários públicos diferentes.

Geraldo França – Sodexo

No comando da Sodexo desde 2007, França foi responsável pelo crescimento de 721% da empresa e pelo aumento de 187% na base de clientes. A companhia também incluiu em seus serviços os vales de combustível, academia e cultura.

Sandro de Castro Gonzalez – Transpes

O presidente da companhia de logística e transportes foi incluído na lista da Forbes Brasil por sua preocupação com os funcionários. Como muitos passam bastante tempo longe de suas casas e famílias, a companhia incluiu o cuidado com os familiares entre seus benefícios.

Harry Schmelzer Jr. – Weg

A fabricante de máquinas e equipamentos industriais passou por grandes mudanças nas mãos de Harry Schmelzer Jr.. Por meio de aquisições nos Estados Unidos, expandiu sua atuação no ramo de energia para pequenas hidrelétricas, energia eólica e termelétrica.

Helio Magalhães – Citi Brasil

Ele foi responsável por profundas mudanças no braço brasileiro do banco. Em 2013 vendeu a Credicard, por 2,76 bilhões de reais e, em 2016, seu negócio de varejo, por 710 milhões, ambos para o Itaú Unibanco.

Julio Borges Garcia – Ihara

O presidente da companhia de defensivos agrícolas figura na lista da Forbes Brasil pela sua eficiência. Ele foi responsável por aumentar o faturamento da Ihara em 134%, o lucro em 270% e a capacidade produtiva em quatro vezes.

Wilson Ferreira Jr. – Eletrobras

Ao entrar na companhia de energia, Wilson Ferreira Jr. tinha um foco claro: recuperar a confiança na Eletrobras. Ele reverteu quatro anos de prejuízo e alcançou lucro de 3,4 bilhões de reais em 2016.

Miguel Setas – EDP Brasil

O português figura na lista da Forbes Brasil pelo investimento da EDP em novos segmentos. Com uma agenda extensa de transformação, a empresa de energia viu o lucro crescer 109% no 1º trimestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano anterior.

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