Os 10 erros mais cometidos pelos chefes em momentos de crise
A consultoria Robert Half elencou os 10 equívocos que os líderes mais cometem em cenários de incertezas. Esconder a verdade da equipe é um deles
Luísa Melo
Publicado em 17 de maio de 2015 às 12h43.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h43.
São Paulo - A forma como os gestores lidam com seus funcionários afeta não só o clima, mas também a produtividade e os resultados de uma empresa.
Em tempos de crise , especialmente, erros de comunicação e orientação podem custar caro. Segundo a Robert Half, essas falhas podem gerar aumento da rotatividade e queda na qualidade dos serviços, além de sujar a imagem da companhia.
Com base em sua experiência no mercado, a consultoria elencou os 10 equívocos que os líderes mais cometem em cenários de incertezas. Nas fotos, veja quais são eles e como podem ser evitados.
Em tempos de crise , especialmente, erros de comunicação e orientação podem custar caro. Segundo a Robert Half, essas falhas podem gerar aumento da rotatividade e queda na qualidade dos serviços, além de sujar a imagem da companhia.
Com base em sua experiência no mercado, a consultoria elencou os 10 equívocos que os líderes mais cometem em cenários de incertezas. Nas fotos, veja quais são eles e como podem ser evitados.
Não adianta esconder a realidade. De acordo com a Robert Half, falar abertamente com os funcionários sobre a retração do negócio faz com que eles sintam que o líder tem algum controle sobre aquela situação.
Uma boa forma de fazer isso seria reunir a equipe e explicar questões como: o que aconteceu na última vez em que a atividade da empresa esteve em baixa? Como a companhia superou os problemas? O que pode ser aprendido com a experiência passada e o que pode ser aplicado ao momento atual?
Uma boa forma de fazer isso seria reunir a equipe e explicar questões como: o que aconteceu na última vez em que a atividade da empresa esteve em baixa? Como a companhia superou os problemas? O que pode ser aprendido com a experiência passada e o que pode ser aplicado ao momento atual?
Segundo a consultoria, é comum que gestores de nível médio sejam os responsáveis por transmitir más notícias e se sintam inclinados a dizer aos funcionários que aquelas decisões não são suas.
Mas ao invés de isentá-los da responsabilidade, essa atitude passa a mensagem de que o gestor não está em sintonia com os seus superiores, o que não pega nada bem.
O ideal, para a Robert Half, é apresentar as mudanças e explicar os motivos que estão por trás delas.
Mas ao invés de isentá-los da responsabilidade, essa atitude passa a mensagem de que o gestor não está em sintonia com os seus superiores, o que não pega nada bem.
O ideal, para a Robert Half, é apresentar as mudanças e explicar os motivos que estão por trás delas.
A crença de que quando uma economia vai mal as pessoas devem se sentir felizes por terem uma posição estável, ainda que não seja a ideal, não é uma verdade absoluta.
A Robert Half lembra que funcionários talentosos sempre têm opções no mercado e que perdê-los não é uma boa estratégia.
A Robert Half lembra que funcionários talentosos sempre têm opções no mercado e que perdê-los não é uma boa estratégia.
Uma pesquisa da consultoria revelou que 27% dos trabalhadores acham que as reuniões são a maior fonte de desperdício de tempo no emprego.
Por isso, é recomendado reunir a equipe só quando realmente há necessidade.
Por isso, é recomendado reunir a equipe só quando realmente há necessidade.
Com demissões e cortes no orçamento, é comum que um funcionário passe a acumular o trabalho de outros dois ou três. Se isso acontecer, aconselha a Robert Half, o ideal é determinar quais tarefas são críticas e manter o foco nelas.
As secundárias devem ser executadas por profissionais temporários ou adiadas para evitar sobrecargas.
As secundárias devem ser executadas por profissionais temporários ou adiadas para evitar sobrecargas.
Em momentos de incerteza, trabalhar só com as fórmulas já reconhecidas e comprovadas pode ser tentador. Mas, fazer só o que é seguro não leva nenhuma empresa a chegar muito longe, lembra a consultoria.
O recomendado é assumir riscos calculados e explorar novas possibilidades para conseguir manter as vantagens competitivas.
O recomendado é assumir riscos calculados e explorar novas possibilidades para conseguir manter as vantagens competitivas.
Calar as perguntas mais difíceis não resolve momentos turbulentos. São elas que podem acabar trazendo soluções para o clima econômico desafiador, pondera a Robert Half.
Crises econômicas não trazem só dificuldades. Para algumas empresas, elas podem ser um impulso.
Segundo a consultoria, pesquisar e compreender o que os clientes consideram como valor agregado pode ajudar companhias a adaptarem melhor seus produtos e serviços aos novos tempos.
Segundo a consultoria, pesquisar e compreender o que os clientes consideram como valor agregado pode ajudar companhias a adaptarem melhor seus produtos e serviços aos novos tempos.
Funcionários superocupados erram mais. Enchê-los de tarefas pode afetar negativamente a qualidade do trabalho e criar padrões inferiores difíceis de se reverter quando a crise passar.
Quando um problema surge, é necessário dedicar tempo a identificar a sua fonte e corrigi-lo, atenta a consultoria.
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