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Olympus cria comissão para investigar escândalo com aquisições

O comitê vai investigar pagamentos de US$ 687 milhões feitos a um consultor financeiro como parte da aquisição da Gyrus, por US$ 2 bilhões, em 2008

Nenhum dos seis da comissão tem conexão anterior com a empresa, disse uma porta-voz da Olympus (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 13h23.

Tóquio - A Olympus apontou uma comissão composta por seis pessoas, entre as quais um juiz aposentado do supremo tribunal japonês, para investigar fusões e aquisições que têm papel central em um escândalo que abalou a fabricante de câmeras e equipamentos de precisão, como parte dos esforços para evitar a saída de investidores furiosos.

O grupo, que inclui advogados, um contador que já investigou um banco, uma companhia da energia e uma fabricante de eletrônicos, foi selecionado com base nas diretrizes sobre a formação de comissões externas da ordem de advogados japoneses, informou a Olympus em comunicado.

Nenhum dos seis tem conexão anterior com a empresa, disse uma porta-voz da Olympus. Por enquanto, não foi estipulado um prazo para que o grupo apresente suas conclusões, acrescentou.

"O grupo é experiente e parece capacitado, mas ainda não se sabe como conduzirá a investigação, e também há questões sobre o nível de cooperação que seus integrantes obterão, especialmente por parte da Olympus," disse Kengo Nishiyama, analista da Nomura Holdings especializada em governança empresarial.

O comitê vai investigar pagamentos de 687 milhões de dólares feitos a um consultor financeiro como parte da aquisição da Gyrus, fabricante britânica de equipamentos médicos, por 2 bilhões de dólares, em 2008. Trata-se do maior pagamento já realizado por esse tipo de transação, e as três companhias adquiridas durante os dez anos em que a empresa foi comandada pelo presidente do conselho Tsuyoshi Kikukawa terminaram sendo fonte de prejuízos.

Tatsuo Kainaka, presidente da comissão de investigação, foi juiz no supremo tribunal japonês por sete anos e, no começo de 2011, conduziu a investigação sobre a queda da rede de caixas eletrônicos operada pelo segundo maior banco japonês, o Mizuho Financial Group.

Ele terá a ajuda de Hideki Nakagome, juiz aposentado que participou de uma comissão que investigou o acidente na usina nuclear da Tokyo Electric Power em Fukushima. Outros integrantes da comissão são o promotor público aposentado Tomoyoshi Arita, os advogados Eiji Katayama e Osamu Sudo e o contador Katsuaki Takiguchi.

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Tóquio - A Olympus apontou uma comissão composta por seis pessoas, entre as quais um juiz aposentado do supremo tribunal japonês, para investigar fusões e aquisições que têm papel central em um escândalo que abalou a fabricante de câmeras e equipamentos de precisão, como parte dos esforços para evitar a saída de investidores furiosos.

O grupo, que inclui advogados, um contador que já investigou um banco, uma companhia da energia e uma fabricante de eletrônicos, foi selecionado com base nas diretrizes sobre a formação de comissões externas da ordem de advogados japoneses, informou a Olympus em comunicado.

Nenhum dos seis tem conexão anterior com a empresa, disse uma porta-voz da Olympus. Por enquanto, não foi estipulado um prazo para que o grupo apresente suas conclusões, acrescentou.

"O grupo é experiente e parece capacitado, mas ainda não se sabe como conduzirá a investigação, e também há questões sobre o nível de cooperação que seus integrantes obterão, especialmente por parte da Olympus," disse Kengo Nishiyama, analista da Nomura Holdings especializada em governança empresarial.

O comitê vai investigar pagamentos de 687 milhões de dólares feitos a um consultor financeiro como parte da aquisição da Gyrus, fabricante britânica de equipamentos médicos, por 2 bilhões de dólares, em 2008. Trata-se do maior pagamento já realizado por esse tipo de transação, e as três companhias adquiridas durante os dez anos em que a empresa foi comandada pelo presidente do conselho Tsuyoshi Kikukawa terminaram sendo fonte de prejuízos.

Tatsuo Kainaka, presidente da comissão de investigação, foi juiz no supremo tribunal japonês por sete anos e, no começo de 2011, conduziu a investigação sobre a queda da rede de caixas eletrônicos operada pelo segundo maior banco japonês, o Mizuho Financial Group.

Ele terá a ajuda de Hideki Nakagome, juiz aposentado que participou de uma comissão que investigou o acidente na usina nuclear da Tokyo Electric Power em Fukushima. Outros integrantes da comissão são o promotor público aposentado Tomoyoshi Arita, os advogados Eiji Katayama e Osamu Sudo e o contador Katsuaki Takiguchi.

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