Oi tem prejuízo 268% maior, de R$ 1,64 bi no 1º trimestre
Operadora Oi aprofundou o resultado negativo de R$ 447 milhões registrado no primeiro trimestre do ano passado
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2016 às 09h47.
São Paulo - A Oi encerrou o primeiro trimestre com prejuízo líquido consolidado de R$ 1,644 bilhão, 268% maior que o de R$ 447 milhões no mesmo período de 2015, impactado principalmente pelo resultado financeiro.
Este foi de R$ 1,903 bilhão, 49,9% maior que no mesmo trimestre do ano anterior, quando era de R$ 1,269 bilhão.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,776 bilhão no primeiro trimestre de 2016, uma queda de 12,2% sobre o mesmo período do ano passado. A margem Ebitda caiu 2,4 pontos porcentuais, para 26,1%.
A receita líquida da operadora caiu 4% no período, para R$ 6,755 bilhões.
Dívida bruta
A dívida bruta consolidada da Oi chegou a R$ 49,371 milhões no primeiro trimestre do ano, aumento de 42,5% na comparação com o mesmo período de 2015 e queda de 10,2% ante os três últimos meses de 2015.
A empresa informou que a queda ante o último trimestre do ano passado foi explicada principalmente pela amortização de principal e juros no valor de R$ 6,593 bilhões no período.
Sobre a elevação na comparação anual, declarou que os ativos e passivos da subsidiária Portugal Telecom International Finance (PTIF) não integravam o endividamento consolidado da Oi no primeiro trimestre de 2015, pois estavam classificados como "operações descontinuadas".
Já a dívida líquida da companhia ficou em R$ 40,84 bilhões em março deste ano, 25% maior do que o total do mesmo mês em 2015 (R$ 32,56 bilhões) e 7% superior aos R$ 38,15 bilhões registrada em dezembro de 2015.
As provisões para devedores duvidosos somaram R$ 127 milhões, queda de 12,9% contra o primeiro trimestre de 2015 e retração de 32,3% frente os três últimos meses de 2015.
Segundo a empresa, as retrações ocorreram devido a uma melhora no perfil de pagamento dos clientes. As provisões para devedores duvidosos corresponderam a 1,9% da receita líquida das operações brasileiras no período.
No primeiro trimestre do ano, o investimento (capex) consolidado da companhia totalizou R$ 1,252 bilhão, crescimento de 22,2% e de 15,3% em relação ao primeiro trimestre de 2015 e quarto trimestre do ano passado, respectivamente.
Segundo a tele, houve um aumento do patamar de investimentos concentrado na rede móvel, especificamente relacionado a projetos para melhoria de cobertura e qualidade em 3G e 4G e para viabilizar entrega de ofertas lançadas recentemente (como Oi Total, Oi Livre, Oi Mais e Oi Mais Empresas).
Atualizada às 9h47
São Paulo - A Oi encerrou o primeiro trimestre com prejuízo líquido consolidado de R$ 1,644 bilhão, 268% maior que o de R$ 447 milhões no mesmo período de 2015, impactado principalmente pelo resultado financeiro.
Este foi de R$ 1,903 bilhão, 49,9% maior que no mesmo trimestre do ano anterior, quando era de R$ 1,269 bilhão.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,776 bilhão no primeiro trimestre de 2016, uma queda de 12,2% sobre o mesmo período do ano passado. A margem Ebitda caiu 2,4 pontos porcentuais, para 26,1%.
A receita líquida da operadora caiu 4% no período, para R$ 6,755 bilhões.
Dívida bruta
A dívida bruta consolidada da Oi chegou a R$ 49,371 milhões no primeiro trimestre do ano, aumento de 42,5% na comparação com o mesmo período de 2015 e queda de 10,2% ante os três últimos meses de 2015.
A empresa informou que a queda ante o último trimestre do ano passado foi explicada principalmente pela amortização de principal e juros no valor de R$ 6,593 bilhões no período.
Sobre a elevação na comparação anual, declarou que os ativos e passivos da subsidiária Portugal Telecom International Finance (PTIF) não integravam o endividamento consolidado da Oi no primeiro trimestre de 2015, pois estavam classificados como "operações descontinuadas".
Já a dívida líquida da companhia ficou em R$ 40,84 bilhões em março deste ano, 25% maior do que o total do mesmo mês em 2015 (R$ 32,56 bilhões) e 7% superior aos R$ 38,15 bilhões registrada em dezembro de 2015.
As provisões para devedores duvidosos somaram R$ 127 milhões, queda de 12,9% contra o primeiro trimestre de 2015 e retração de 32,3% frente os três últimos meses de 2015.
Segundo a empresa, as retrações ocorreram devido a uma melhora no perfil de pagamento dos clientes. As provisões para devedores duvidosos corresponderam a 1,9% da receita líquida das operações brasileiras no período.
No primeiro trimestre do ano, o investimento (capex) consolidado da companhia totalizou R$ 1,252 bilhão, crescimento de 22,2% e de 15,3% em relação ao primeiro trimestre de 2015 e quarto trimestre do ano passado, respectivamente.
Segundo a tele, houve um aumento do patamar de investimentos concentrado na rede móvel, especificamente relacionado a projetos para melhoria de cobertura e qualidade em 3G e 4G e para viabilizar entrega de ofertas lançadas recentemente (como Oi Total, Oi Livre, Oi Mais e Oi Mais Empresas).
Atualizada às 9h47