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Oi prevê levantar até R$7,5 bi com venda de ativos

Valor deve ser arrecadado com vendas da operadora angolana Unitel e de torres de telefonia

De R$ 6,5 bilhões a R$ 7,5 bilhões: montante pode ser o corresponde a 70% do seu valor atual de mercado (Sergio Moraes/Reuters)

De R$ 6,5 bilhões a R$ 7,5 bilhões: montante pode ser o corresponde a 70% do seu valor atual de mercado (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de julho de 2019 às 10h37.

Última atualização em 16 de julho de 2019 às 10h48.

São Paulo — A Oi prevê iniciar seu plano de desinvestimentos no quarto trimestre de 2019, por meio das vendas da operadora angolana Unitel e de torres de telefonia, de acordo com seu novo plano de negócios, divulgado nesta terça-feira, 16.

Ao todo, a companhia espera arrecadar entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7,5 bilhões com a venda de ativos considerados não estratégicos, montante que corresponde a cerca de 70% do seu valor atual de mercado.

O cronograma divulgado pela Oi também estima as vendas de data centers no primeiro semestre de 2020, imóveis no primeiro trimestre de 2021 e outros ativos não detalhados no quarto trimestre de 2020.

Conforme antecipado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, em reportagem de 12 de junho, a Oi recebeu duas propostas para venda da sua participação na Unitel. Uma das ofertas colocadas na mesa partiu de Isabel dos Santos, que também é acionista da operadora angolana. Seu lance pela fatia da Oi foi de US$ 850 milhões, pagos de forma parcelada, ou à vista por um montante ajustado a valor presente.

A outra proposta partiu de um investidor indicado pela Sonangol, estatal angolana do ramo petrolífero e também acionista operadora. O lance do investidor foi de US$ 1 bilhão, com pagamento à vista.

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