Oi pedirá explicações de Zeinal Bava sobre análise da PwC
Na sexta-feira, a companhia divulgou o documento da PwC sobre o investimento feito pela parceira portuguesa na holding Rioforte, do Grupo Espírito Santo
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 11h01.
São Paulo - A operadora brasileira de telecomunicações Oi informou nesta segunda-feira que vai pedir esclarecimentos do ex-presidente da empresa Zeinal Bava sobre seu suposto conhecimento de investimentos da Portugal Telecom na Rioforte, conforme mencionado em relatório da PricewaterhouseCoopers.
Na sexta-feira, a companhia divulgou o documento da PwC sobre o investimento feito pela parceira portuguesa na holding Rioforte, do Grupo Espírito Santo, que causou uma crise no processo de fusão das duas empresas no ano passado.
A PwC, que ressalvou que seu trabalho foi sujeito a restrições e limitações, apontou no relatório que Amílcar Morais Pires, então vice-presidente financeiro do BES, citou o nome de Bava ao falar de reunião realizada no fim de março sobre a continuação das aplicações existentes em papel comercial emitido pela Rioforte.
Pires afirmou que a reunião havia ocorrido a pedido do presidente do BES, Ricardo Salgado, e que este teria dito que "no essencial, já estaria tudo acordado sobre o tema" entre Salgado, Bava e Henrique Granadeiro, presidente da Portugal Telecom, na época.
A PwC avaliou que o investimento de 897 milhões de euros em notas comerciais da Rio Forte fez a Portugal Telecom SGPS se endividar sem necessidade.
O calote do investimento causou uma crise no processo de fusão da empresa com a Oi no ano passado e a continuidade da união dos dois grupos tem sido questionada por acionistas da Portugal Telecom.
Em comunicado nesta segunda-feira, a Oi reiterou que não foi informada e nem participou das decisões relativas às aplicações realizadas na Rioforte.
"Especificamente com relação às referências feitas nas análises da PwC ao sr. Zeinal Bava, então presidente da companhia, a companhia esclarece que solicitará esclarecimentos ao sr. Zeinal Bava a respeito da veracidade dos fatos descritos pela PwC", acrescentou.
O executivo renunciou ao comando da Oi em outubro, com suas funções sendo assumidas pelo diretor de Finanças e de Relações com Investidores da companhia, Bayard Gontijo.
São Paulo - A operadora brasileira de telecomunicações Oi informou nesta segunda-feira que vai pedir esclarecimentos do ex-presidente da empresa Zeinal Bava sobre seu suposto conhecimento de investimentos da Portugal Telecom na Rioforte, conforme mencionado em relatório da PricewaterhouseCoopers.
Na sexta-feira, a companhia divulgou o documento da PwC sobre o investimento feito pela parceira portuguesa na holding Rioforte, do Grupo Espírito Santo, que causou uma crise no processo de fusão das duas empresas no ano passado.
A PwC, que ressalvou que seu trabalho foi sujeito a restrições e limitações, apontou no relatório que Amílcar Morais Pires, então vice-presidente financeiro do BES, citou o nome de Bava ao falar de reunião realizada no fim de março sobre a continuação das aplicações existentes em papel comercial emitido pela Rioforte.
Pires afirmou que a reunião havia ocorrido a pedido do presidente do BES, Ricardo Salgado, e que este teria dito que "no essencial, já estaria tudo acordado sobre o tema" entre Salgado, Bava e Henrique Granadeiro, presidente da Portugal Telecom, na época.
A PwC avaliou que o investimento de 897 milhões de euros em notas comerciais da Rio Forte fez a Portugal Telecom SGPS se endividar sem necessidade.
O calote do investimento causou uma crise no processo de fusão da empresa com a Oi no ano passado e a continuidade da união dos dois grupos tem sido questionada por acionistas da Portugal Telecom.
Em comunicado nesta segunda-feira, a Oi reiterou que não foi informada e nem participou das decisões relativas às aplicações realizadas na Rioforte.
"Especificamente com relação às referências feitas nas análises da PwC ao sr. Zeinal Bava, então presidente da companhia, a companhia esclarece que solicitará esclarecimentos ao sr. Zeinal Bava a respeito da veracidade dos fatos descritos pela PwC", acrescentou.
O executivo renunciou ao comando da Oi em outubro, com suas funções sendo assumidas pelo diretor de Finanças e de Relações com Investidores da companhia, Bayard Gontijo.