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Oi não votará em assembleia da PT sobre negócio com Altice

Operadora brasileira é a terceira maior acionista da PT SGPS, com 10 por cento de participação no capital da companhia

Sede da Portugal Telecom, em Lisboa: operadora brasileira Oi é a terceira maior acionista da PT SGPS, com 10 por cento de participação no capital da companhia (Patricia de Melo Moreira/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 12h46.

Lisboa - O presidente da mesa da assembleia geral da Portugal Telecom SGPS anunciou que irá bloquear o direito a voto da Oi na crucial assembleia geral desta quinta-feira, que irá deliberar a venda dos ativos portugueses da companhia à Altice, dado que a operadora brasileira teria conflito de interesses.

"A Telemar, de acordo com o que foi feito na última assembleia (de 12 de janeiro), tem conflito de interesses, não poderá votar", disse António Menezes Cordeiro, no início da reunião.

A operadora brasileira é a terceira maior acionista da PT SGPS, com 10 por cento de participação no capital da companhia.

A maior parte do capital da PT SGPS está disperso entre investidores institucionais. A empresa tem como maior acionista o Novo Banco, com fatia 12,6 por cento, embora a companhia tenha garantido por estatuto uma blindagem do direito a voto a um máximo de 10 por cento, que é a posição detida tanto pela Oi como pelo grupo de mídia Ongoing.

Com a fusão entre a Portugal Telecom e a Oi em curso, a brasileira, já em posse dos ativos de telecomunicações da PT Portugal, avançou com um acordo de venda da líder portuguesa do setor por 7,4 bilhões de euros à gigante das telecomunicações francesa Altice.

A operação precisa do aval dos acionistas da PT SGPS para avançar.

A assembleia geral de hoje, rodeada de incertezas, tem como ponto único a deliberação sobre a venda dos ativos à Altice. A proposta precisa de aprovação de 2/3 dos votos dos acionistas presentes, um apoio que, segundo analistas, não está garantido.

Para cumprir os acordos originais da combinação dos negócios entre Oi e Portugal Telecom, a alienação tem de ter o aval dos acionistas da PT SGPS, mas o Sindicato de Trabalhadores, o presidente da mesa da assembleia e o ex-presidente-executivo da Portugal Telecom acusam a companhia brasileira de ter violado o acordo e querem anular a fusão.

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Lisboa - O presidente da mesa da assembleia geral da Portugal Telecom SGPS anunciou que irá bloquear o direito a voto da Oi na crucial assembleia geral desta quinta-feira, que irá deliberar a venda dos ativos portugueses da companhia à Altice, dado que a operadora brasileira teria conflito de interesses.

"A Telemar, de acordo com o que foi feito na última assembleia (de 12 de janeiro), tem conflito de interesses, não poderá votar", disse António Menezes Cordeiro, no início da reunião.

A operadora brasileira é a terceira maior acionista da PT SGPS, com 10 por cento de participação no capital da companhia.

A maior parte do capital da PT SGPS está disperso entre investidores institucionais. A empresa tem como maior acionista o Novo Banco, com fatia 12,6 por cento, embora a companhia tenha garantido por estatuto uma blindagem do direito a voto a um máximo de 10 por cento, que é a posição detida tanto pela Oi como pelo grupo de mídia Ongoing.

Com a fusão entre a Portugal Telecom e a Oi em curso, a brasileira, já em posse dos ativos de telecomunicações da PT Portugal, avançou com um acordo de venda da líder portuguesa do setor por 7,4 bilhões de euros à gigante das telecomunicações francesa Altice.

A operação precisa do aval dos acionistas da PT SGPS para avançar.

A assembleia geral de hoje, rodeada de incertezas, tem como ponto único a deliberação sobre a venda dos ativos à Altice. A proposta precisa de aprovação de 2/3 dos votos dos acionistas presentes, um apoio que, segundo analistas, não está garantido.

Para cumprir os acordos originais da combinação dos negócios entre Oi e Portugal Telecom, a alienação tem de ter o aval dos acionistas da PT SGPS, mas o Sindicato de Trabalhadores, o presidente da mesa da assembleia e o ex-presidente-executivo da Portugal Telecom acusam a companhia brasileira de ter violado o acordo e querem anular a fusão.

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