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Oi espera alta de 15% em vendas de planos no Dia das Mães

A operadora teve queda de quase 12% na base de linhas celulares ativas em março sobre um ano antes, ou queda de 5,67 milhões acessos

Oi: "Apostamos no aumento de vendas porque lançamos um produto agora (Oi Livre) e fizemos uma grande campanha de marketing", disse o diretor de varejo da Oi (Nacho Doce/Reuters)

Oi: "Apostamos no aumento de vendas porque lançamos um produto agora (Oi Livre) e fizemos uma grande campanha de marketing", disse o diretor de varejo da Oi (Nacho Doce/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de maio de 2017 às 18h36.

Rio de Janeiro - A Oi espera crescimento de 15 por cento na venda de planos de telefonia celular para o Dia das Mães sobre o mesmo período do ano passado e estabilidade de sua base de linhas móveis ativas até o final do ano, afirmou um executivo do grupo em recuperação judicial nesta quarta-feira.

A operadora teve queda de quase 12 por cento na base de linhas celulares ativas em março sobre um ano antes, ou queda de 5,67 milhões acessos, para 42 milhões, segundo dados divulgados no fim de abril pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

"Apostamos no aumento de vendas porque lançamos um produto agora (Oi Livre) e fizemos uma grande campanha de marketing", disse o diretor de varejo da Oi, Bernardo Winik, sobre a expectativa de vendas para o Dia das Mães.

Ele se referiu ao produto lançado em meados de abril que permite aos clientes trocarem a qualquer momento a franquia de voz por dados e vice-versa.

Segundo o executivo, se a expectativa de manutenção da base em 42 milhões se confirmar até o final do ano, o resultado poderá ser considerado pela empresa como uma vitória diante da recessão brasileira e de processos de limpeza de base promovidos pela própria Oi.

"Isso significa dizer que vamos roubar clientes de concorrentes. Do jeito que está o mercado, hoje o jogo é do rouba-rouba. Nós queremos fidelizar clientes na Oi com a experiência de uso", disse o executivo citando melhoras em indicadores de qualidade da companhia, como queda de 44 por cento no tempo médio de solução de defeitos no primeiro trimestre sobre um ano antes.

Questionado sobre uma eventual intervenção do governo federal na empresa, Winik comentou que "a parte operacional da Oi não vai dar motivo para uma eventual intervenção".

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