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Oi diz estar aberta a todas as opções de consolidação

Após a aprovação da venda da Portugal Telecom, o presidente da Oi, Bayard Gontijo, disse que a companhia tem hoje uma "situação muito mais confortável".

Loja da Oi (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2015 às 11h48.

São Paulo - Após a aprovação da venda da Portugal Telecom em assembleia de acionistas na quinta-feira, o presidente da Oi, Bayard Gontijo, disse que a companhia tem hoje uma "situação muito mais confortável" para negociar o processo de consolidação do setor de telecomunicações e que não há preconceito sobre qual caminho será tomado, com várias opções a explorar - as mais prováveis são uma fusão entre TIM e Oi ou fatiamento da TIM entre Oi, Vivo e Claro.

O executivo evitou fazer previsões sobre quando o processo irá evoluir e frisou que a Oi não tem pressa. "O mais importante para a Oi não é o timing, mas fazer bem feito e gerar valor para os acionistas", afirmou em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Especialistas avaliam que a fusão entre Oi e TIM é mais provável.

Bayard ressaltou que a consolidação pode acontecer de uma série de formas, sem "nenhum tipo de preconceito". "Não tenho preferência se será por meio do comissário (BTG, que faria o fatiamento da TIM) ou fusão. Depende dos termos e condições de cada uma das alternativas." Segundo ele, a companhia está financeiramente fortalecida. "Não tem nenhum desespero para fazer uma transação de qualquer forma."

A notícia da aprovação, que ainda terá de passar por órgãos reguladores na Europa, repercutiu positivamente no mercado. As ações da Oi lideraram as altas do Ibovespa por dois dias seguidos. Ontem, os papéis preferenciais (sem direito a voto) da empresa se valorizaram 3,55%. Apesar disso, no ano as ações acumulam queda de quase 20%, diante da incertezas nas últimas semanas sobre a venda.

Gestão anterior

Bayard afirmou também que quando assumiu o cargo, há quatro meses, havia uma grande incerteza em relação à companhia. O presidente, efetivado nesta semana, substituiu Zeinal Bava interinamente, executivo que deixou a tele em meio a um desgaste com os acionistas controladores depois da Portugal Telecom ter tomado um calote de 897 milhões que abalou a fusão com a Oi.

"Existe uma nova gestão, uma nova gestão competente e que está entregando o que prometeu, o que não vinha acontecendo antes." Ele citou que ao longo desses últimos meses a empresa mostrou que os resultados de outubro e novembro já são melhores do que os do terceiro trimestre, na média.

O presidente lembrou ainda das quatro prioridades da Oi: transformação operacional da companhia e forte controle de custos, correção do balanço patrimonial com a venda de ativos, migração para o Novo Mercado (segmento de alta transparência da Bolsa) e participação no movimento de consolidação.

A respeito da venda da PT por 7,4 bilhões, que definiu como uma "batalha", Bayard afirmou que os recursos do negócio devem entrar no caixa da companhia até o fim do primeiro semestre, quando está prevista a conclusão da operação. Segundo ele, tanto a compradora, a francesa Altice, quanto a companhia, têm interesse em concluir a operação o mais rapidamente possível. Entre as possibilidades de uso dos recursos, estão a redução do endividamento ou o uso para a consolidação do setor. O executivo admitiu que o endividamento da empresa é uma preocupação do mercado. A dívida líquida era de R$ 47,8 bilhões no terceiro trimestre.

"Acho que a gente deu um passo ontem para reduzir essa alavancagem e vai continuar a trabalhar com foco muito grande neste ano com geração de caixa e redução de custos, exatamente para combater esse endividamento. Estamos fazendo o trabalho", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Após a aprovação da venda da Portugal Telecom em assembleia de acionistas na quinta-feira, o presidente da Oi, Bayard Gontijo, disse que a companhia tem hoje uma "situação muito mais confortável" para negociar o processo de consolidação do setor de telecomunicações e que não há preconceito sobre qual caminho será tomado, com várias opções a explorar - as mais prováveis são uma fusão entre TIM e Oi ou fatiamento da TIM entre Oi, Vivo e Claro.

O executivo evitou fazer previsões sobre quando o processo irá evoluir e frisou que a Oi não tem pressa. "O mais importante para a Oi não é o timing, mas fazer bem feito e gerar valor para os acionistas", afirmou em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Especialistas avaliam que a fusão entre Oi e TIM é mais provável.

Bayard ressaltou que a consolidação pode acontecer de uma série de formas, sem "nenhum tipo de preconceito". "Não tenho preferência se será por meio do comissário (BTG, que faria o fatiamento da TIM) ou fusão. Depende dos termos e condições de cada uma das alternativas." Segundo ele, a companhia está financeiramente fortalecida. "Não tem nenhum desespero para fazer uma transação de qualquer forma."

A notícia da aprovação, que ainda terá de passar por órgãos reguladores na Europa, repercutiu positivamente no mercado. As ações da Oi lideraram as altas do Ibovespa por dois dias seguidos. Ontem, os papéis preferenciais (sem direito a voto) da empresa se valorizaram 3,55%. Apesar disso, no ano as ações acumulam queda de quase 20%, diante da incertezas nas últimas semanas sobre a venda.

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Bayard afirmou também que quando assumiu o cargo, há quatro meses, havia uma grande incerteza em relação à companhia. O presidente, efetivado nesta semana, substituiu Zeinal Bava interinamente, executivo que deixou a tele em meio a um desgaste com os acionistas controladores depois da Portugal Telecom ter tomado um calote de 897 milhões que abalou a fusão com a Oi.

"Existe uma nova gestão, uma nova gestão competente e que está entregando o que prometeu, o que não vinha acontecendo antes." Ele citou que ao longo desses últimos meses a empresa mostrou que os resultados de outubro e novembro já são melhores do que os do terceiro trimestre, na média.

O presidente lembrou ainda das quatro prioridades da Oi: transformação operacional da companhia e forte controle de custos, correção do balanço patrimonial com a venda de ativos, migração para o Novo Mercado (segmento de alta transparência da Bolsa) e participação no movimento de consolidação.

A respeito da venda da PT por 7,4 bilhões, que definiu como uma "batalha", Bayard afirmou que os recursos do negócio devem entrar no caixa da companhia até o fim do primeiro semestre, quando está prevista a conclusão da operação. Segundo ele, tanto a compradora, a francesa Altice, quanto a companhia, têm interesse em concluir a operação o mais rapidamente possível. Entre as possibilidades de uso dos recursos, estão a redução do endividamento ou o uso para a consolidação do setor. O executivo admitiu que o endividamento da empresa é uma preocupação do mercado. A dívida líquida era de R$ 47,8 bilhões no terceiro trimestre.

"Acho que a gente deu um passo ontem para reduzir essa alavancagem e vai continuar a trabalhar com foco muito grande neste ano com geração de caixa e redução de custos, exatamente para combater esse endividamento. Estamos fazendo o trabalho", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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