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Oi almeja 25% de market share na telefonia móvel até o final de 2014

Atualmente, empresa ocupa o quarto lugar entre as operadoras brasileiras em termos de número de usuários

Entre os meses de julho e setembro, o número de adições brutas da companhia em telefonia móvel foi de 6,5 milhões de novos clientes, o melhor resultado desde 2008 (EXAME)

Entre os meses de julho e setembro, o número de adições brutas da companhia em telefonia móvel foi de 6,5 milhões de novos clientes, o melhor resultado desde 2008 (EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2011 às 14h17.

Com 42,9 milhões de clientes de telefonia móvel em sua base ao final de setembro, a Oi ocupa apenas o quarto lugar entre as operadoras brasileiras em termos de número de usuários, mas tem planos ambiciosos: chegar ao final de 2014 a 25% de market share nacional.

“Estamos em quarto porque entramos por último nos mercados de São Paulo e da região Sul e, em 2010, paramos a empresa para gerar caixa e rentabilizar a base. Agora, voltamos a investir e já estamos encostados no segundo lugar em termos de adições líquidas de clientes, de acordo com os dados divulgados pela Anatel”, justifica o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Oi, Alex Zornig. Ele estima que já no quarto trimestre do ano a Oi será a líder de mercado em adições líquidas.

Entre os meses de julho e setembro, o número de adições brutas da companhia em telefonia móvel foi de 6,5 milhões de novos clientes, o melhor resultado desde 2008, de acordo com o balanço divulgado nesta quinta, 27. O total de adições líquidas no período ultrapassou 1,3 milhão de clientes.

Limpeza

Zornig lembra ainda que no segundo trimestres de 2011 a Oi efetuou uma grande limpeza de sua base de usuários móveis. A tele concluiu a implementação da nova política de permanência de clientes e passou a ter uma base de clientes mais rentável.

A receita média por usuário (ARPU) da telefonia móvel cresceu 2,8% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior e chegou a R$ 22,2, o que, na visão do executivo, demonstra o aumento da rentabilidade do negócio e a melhoria da qualidade da base de clientes.

“Atualmente, 65% da nossa base pré-paga recarregam mensalmente créditos para seu celular. No Estado de São Paulo, esse índice chega a 67%. Estamos em quarto lugar, mas com viés de alta. Não adianta sair correndo e depois não ganhar a corrida”, conclui.

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