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OGX tem maior baixa desde dezembro com poço seco

A OGX tem 100 por cento da exploração do bloco onde o poço foi feito, próximo a uma descoberta feita em setembro

Equipe de interpretação exploratória da OGX (André Valentim/EXAME)

Equipe de interpretação exploratória da OGX (André Valentim/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 22h17.

A OGX Petróleo & Gás Participações SA, empresa de petróleo controlada pelo bilionário Eike Batista, teve a maior baixa em três semanas depois de a empresa ter declarado em comunicado que o poço 1-OGX-23 não é comercialmente viável.

A ação fechou em queda de 2 por cento, a R$ 20,33, na BM&FBovespa.

O poço 1-OGX-23, localizado a 107 quilômetros da costa em águas rasas, é o terceiro poço sem petróleo encontrado pela companhia na Bacia de Santos.

“Santos é uma área de mais risco comercial”, disse o analista do Banco do Brasil SA, Nelson Rodrigues de Matos, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Potencialmente, a OGX vai devolver blocos” à Agência Nacional de Petróleo, em vez de continuar investindo na exploração se continuar encontrando poços secos, disse ele.

A OGX tem 100 por cento da exploração do bloco onde o poço foi feito, próximo a uma descoberta feita em setembro.

Após mudar suas operações para águas menos exploradas na Bacia de Santos, a OGX encontrou três poços secos num total de seis perfurados, segundo o website da companhia. Até então, a OGX havia descoberto hidrocarbonetos em todos os 17 poços que perfurou na Bacia de Campos, onde é produzido mais de 80 por cento do petróleo brasileiro.

Em 2009, a OGX estimava ter 6,7 bilhões de barris em reservas potenciais, número que está revisando para incluir descobertas recentes. A companhia, que abriu capital em 2008, reuniu uma equipe de geólogos que trabalharam na estatal Petróleo Brasileiro SA para atingir seu objetivo de produzir 1,4 milhões de barris por dia até 2019. Esse volume seria superior à metade da produção atual do Brasil.

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